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História dos bi-trucks e outros

As configurações de eixos e tração em veículos de transporte de cargas e passageiros, ônibus e caminhões, podem se apresentar em vários tipos, incluindo os 8x2 e 8x4, conhecidos como Bitrucks, ou bidirecionais, e traçados, resultado de uma evolução ao longo do tempo, que passou pelos trucados (6x2) e outras menos comuns como os bi-tocos, veja como foi essa evolução, até chegarmos ao bidirecional atual.
Os primeiros veículos 8x2 que se tem notícia, acompanham a história dos automóveis no início do século passado, na Europa, berço de várias marcas mundiais, e apresentaram grande crescimento no transporte de cargas nos anos 40 e 50.
No Brasil, por volta das décadas de 50 e 60, os caminhões das principais marcas aqui instaladas, MB, FNM, Ford, Chevrolet e Chrysler, já começavam a ser utilizados em configurações 6x2, o popular trucado, e também 6x4, o Traçado, incluindo cavalos mecânicos.
A FNM traria a configuração 8x2 em 1972, lançando o modelo V-17, com o quarto eixo, inédito no Brasil até então, isso permitiu aumentar o PBT para 27 toneladas, porém nessa época a solução não viria a se popularizar, e após o pioneiro V-17, passaria se mais de 20 anos para ser dada a continuação na história dos 8x2.
Más enquanto isso, outras excêntricas confirmações também surgiam, um tipo bastante polêmico, surgia também na década de 70, foi o 8x2 com 3 eixos traseiros, o PBT era elevado para 30,5 toneladas, porém, dentro de poucos anos os entraves legais começavam, por parte do DNER, as proibições e aplicação de multa, levaram esses modelos a caírem em desuso.
No mercado de ônibus, a configuração 6x2, chegaria bem depois dos caminhões, nas mãos da Itapemirim na década de 70, que deu origem a uma interessante história de sua fábrica independente, a Tecnobus, más embora tenha chegado por último à versão 6x2, não demoraria muito a chegar ao 8x2, quando a Scania lançou o chassi K 113 TL 8x2, utilizados na geração 5 dos Marcopolos Paradiso a partir de 1994, incluindo o primeiro DD em escala comercial do Brasil, o 1800, seguido pelos Busscar Jum Buss 380 e Panorâmico DD.
Também com participação da Scania o bidirecional em caminhões começaria a se popularizar novamente, quando em 1999 trazia modelos P94 e P124 CB, em 8x4 para aplicações em mineração e construção.
Em seguida, no decorrer dos anos 2000 e 2010 as demais fabricantes começariam, ou a oferecer de fábrica, ou oferecer kit para implementação de 2º eixo direcional em seus caminhões, como consequência, um caminhão 6x2, que tinha peso bruto total de 23 toneladas, com 4 eixos passava a ser 29t.
Com relação aos cavalos 8x4, o primeiro a chegar ao Brasil foi o Scania 164G 480, um V8, com tração 8x4, lançado em 2002, tinha como filosofia de uso transporte de cargas indivisíveis e com peso e dimensões excedentes, por isso não foi um modelos muito comum, o bidirecional típico, 8x2, iria surgir principalmente partir de 2011, impulsionado por uma mudança na regulamentação do Contran, que proibia o uso de cavalos mecânicos 6x2 para tracionar bitrens, passando a ser exigido apenas 6x4, veículo mais caro, um pouco mais pesado e de maior custo operacional, e foi verificado que um bitrem de 7 eixos, tem PBT de 57 toneladas, já um conjunto de cavalo mecânico 8x2 mais carreta de 3 eixos, tem PBT de 54,5 toneladas, apenas 2,5 toneladas a menos, porém embora mantendo 7 eixos, são dois pneus a menos.
O tipo bi-toco, consegue atingir PBT de 22 toneladas, ele existiu há muitos anos atrás, a própria mercedes em sua geração LP, oferecia o LP333 no final da década de 50, e depois ocasionalmente algum caminhão era implementado dessa maneira de forma independente, más no Brasil não foi muito popular, ao contrário de países da Europa e Asia.
Já nos anos recentes, a Scania foi precursora nessa configuração, em 2012, seguida VW caminhões em 2015, que apresentou o cavalo mecânico 19.420 6x2/4, depois o Worker 17.230 em 2016, para distribuição, e em 2019 um chassi para ônibus urbano de 15 metros, com dois eixos direcionais dianteiros.
Com a onda de bitrucks, começou aparecer também o 8x2 com os dois eixos traseiros espaçados, configuração que é utilizada em carretas para melhor distribuição de peso e aumento da capacidade de carga, porém considerado ilegal em caminhões rígidos
Por fim, o mercado, como um todo, se adapta as diversas realidades, de forma a cumprir as normas pertinentes e manter o máximo de eficiência e rentabilidade nas operações, o oferecimento da configuração 8x2 de fábrica, assim como os vocacionados 8x4, se tornou padrão em praticamente todas as montadoras, tanto para caminhões rígidos, como para cavalos mecânicos.

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11 ноября 2020 г. 20:00:12
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