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História da CBT Marca Brasileira de Tratores

AGRADECIMENTOS/CRÉDITOS: https://www.youtube.com/c/F%C3%BAriadoJavali/videos, este é o Canal FÚRIA DO JAVALI!

A CBT Companhia Brasileira de Tratores, foi uma das maiores fabricantes de tratores da América Latina, exportando para diversos países, por mais de 30 anos fabricou em solo nacional motores, maquinas agrícolas e implementos, e o autêntico Jipe Javali, primeiro da categoria com turbo no Brasil.
A história da CBT, começaria no Brasil ao final da década de 50, a fabricante norte-americana Oliver de tratores se candidatou junto ao GEIA para instalar uma linha de fabricação de tratores agrícolas pesados no Brasil, em novembro de 1960 foi criada a Companhia Brasileira de Tratores, no município de São Carlos, em SP.
A produção foi iniciada em 1961, o primeiro trator era o modelo Oliver 950, utilizado um motor Mercedes Benz modelo OM-321, mesmo utilizado no caminhão Mercedes 1111, juntamente com o CBT, chegavam também os primeiros tratores da Ford, em seguida Massey Fergunson e Vamet, já a Agrale seria fundada apenas em 1965.
Na década de 60, vários lançamentos seguiriam na CBT, algumas versões passavam a utilizar também os motores a diesel da Perkins de fabricação nacional, o modelo pesado 950 foi renomeado 1020, e posteriormente surgiam também o 1090, e 1105, com opções de motores MB ou Perkins, embora equipados com motores muitos robustos e de elevado torque, as tratores CBT com freio mecânico ficaram conhecidos por terem o freio muito ruim.
Até 1971 a CBT havia produzido 14.340 tratores, desfeito os vínculos com a Oliver e começado a desenvolver seus próprios produtos, além de máquinas agrícolas, criaria também dois modelos de raspadora e niveladora rebocável e pás carregadeiras sobre esteira.
Em 1976 era lançado o novo CBT 2400, com motor Detroit diesel de 2 tempos, produzido pela GM no Brasil, outra novidade na década de 70 foi a utilização de motor TURBO, no modelo 2105, equipado com MB OM 352.
A CBT estava mantendo um nível de produção crescente ao longo da primeira metade da década de 70, subindo para o correspondente a 19% do setor, más com a retomada da Ford, acabaria por sofrer um duro golpe, a produção despencou em mais de 69%. Nos anos seguintes, contudo, a CBT começou a reagir e, com os novos lançamentos.
Em 1980, a CBT apresentou vários modelos a Álcool utilizando motores Dodge V8 de ciclo Otto, os mesmos que equipavam os caminhões Dodge da Chrysler. A década de 80 foi cenário de uma violenta crise econômica que abalou o país, com reflexos importantes sobre a agricultura, isso dificultou a retomada completa da CBT, que teve uma queda de quase 62%.
Uma das características da CBT era a elevadíssima verticalização industrial, ou seja, uma empresa que procurava fazer de tudo que precisava para a produção, ou seja, fundição, projetos, estamparia de peças, até alguns maquinários das plantas de montagem eram fabricados por ela mesma, desta forma pôde manter ao longo da década de 80 um permanente movimento de ampliação e diversificação de sua linha de produtos, mas também contribuiria para seu fim.
Uma curiosidade na história da CBT foi a criação de um inusitado e malfadado protótipo de um VANT, Veículo Aéreo Não Tripulado, no ano de 1982, denominado BQM-1BR, más a CBT tinha mais um projeto ousado, fabricar seus próprios motores, lançar uma linha de utilitários, tratores leves e até caminhões e ônibus, eram três unidades de motores desenvolvidos, CBT DM 301, DM 401 e DM 602.
A crise ainda estava, sem dúvidas, instalada na Companhia Brasileira de Tratores, que foi socorrida por um empréstimo do BNDES, lançava assim o CBT Javalli 4x4, aproveitando-se de um período em que o principal 4x4, o Jeep Willys, havia sido descontinuado.
Para a construção do 4x4 nacional, a CBT desenvolveu um pesado chassi, e utilizou quase toda a mecânica dos tratores, o motor CBT modelo DM-301, a diesel de 3 cilindros, primeiro jipe com turbocompressor do mercado brasileiro, com 25,5 mkgf a 1600 rpm, e 84cv, associado ao cambio clarck de 4 marchas, freios a disco na frente e a tambor na traseira, com esse trem de força, sem dúvidas o CBT Javalli tinha uma elevada capacidade Off Road, para o qual foi criado.
A meta da CBT era ambiciosa: produzir 700 unidades mensais do Javalli, algumas fontes afirmam que 3000 mil unidades foram fabricadas no total, outras que foram 4 mil CBT Javalli produzidos.
Por ironia do destino, uma das causas do fim da CBT foi essa independência fabril, juntamente com sua grande dependência de incentivos governamentais ao longo dos anos, encerrada com o governo Collor, e sua queda era inevitável, indo a falência em 1995. Em suas instalações, passaria a funcionar um centro de manutenção e o Museu TAM, atual LATAM, junto ao Aeroporto de São Carlos.

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19 декабря 2020 г. 19:00:22
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