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História das Cegonhas

Uma das carretas mais icônicas e que chama a atenção pelas estradas é a cegonha, o nome técnico é Combinação para Transporte de Veículos, pode se apresentar em algumas diferentes configurações, mas recebeu o nome popular de cegonha, ou cegonheiras.
A origem do transporte de veículos é bem antiga, acompanha a origem nas primeiras grandes fábricas de automóveis pelo mundo, que viram surgir as primeiras cegonhas.
No Brasil, entretanto, o grande crescimento na indústria automotiva viria da década de 50 em diante, pois antes disso, por algumas décadas nossa indústria se limitou a montar carros estrangeiros, trazidos desmontados, e devido à demanda relativamente baixa, os automóveis seguiam de forma independente para os locais de revenda, embora já se tivesse algumas montadoras de caminhões, como Ford, Chevrolet e International, ainda não se falava em um caminhão próprio para transportar veículos novos.
Porém vários fatos históricos, fizeram a situação caminhar para um mudança que ocorreria nos anos 50, no governo de JK, com a criação do Grupo Executivo da Indústria Automobilística, órgão que estabeleceria e supervisionaria normas para a criação da indústria automobilística brasileira, assim montadoras que aqui já se encontravam passavam a nacionalizar seus produtos, e outras marcas chegavam, como Mercedes Benz, Scania, DKW, Toyota, Willys Overland, Vemag, e VW, havia uma demanda reprimida por automóveis e caminhões, e com a maior oferta e concorrência o boom em fabricação de carros era iminente.
Esse período era também de grande expansão das estradas, o que se seguiu foi a necessidade de transportar maior quantidade de veículos, então juntamente com a história da indústria automotiva no Brasil, se via surgir os caminhões do tipo cegonha, que inicialmente eram caminhões comuns de dois eixos, das primeiras fabricantes nacionais, Mercedes-Benz, com seus modelos LP321 e posteriormente o 1111, Fabrica Nacional de Motores, e Scania L75 e L76, com capacidade inicial para 3 automóveis, logo veio a solução para melhor aproveitamento da capacidade do caminhão, um implemento de dois pisos, elevando a capacidade para geralmente 5 carros, porém o piso superior era fixo, sendo necessário a utilização de rampa para carregamento e descarregamento.
Enquanto isso, em outros países, outras confirmações já haviam surgido, algumas bem estranhas, e outras mais eficientes, sempre com intuído de aumentar a capacidade de carga, como os conjuntos de carreta e cavalo mecânico, que não demoravam muito a serem utilizados no Brasil, principalmente nas mãos de MB e Scania, ao final da década de 60 e nos anos 70, os cavalos mecânicos com carretas de 1 e 2 eixos se popularizam, a capacidade evoluía para em torno de 8 veículos de uma só vez.
As montadoras passaram a investir na modernização constante dos cegonheiros a fim de atender a demanda crescente do mercado automobilístico. Em 1980, já era possível encontrar caminhões-cegonha com capacidade de transportar 10 automóveis, chegavam também os caminhões mais modernos, tanto das veteranas Scania e Mercedes-Benz, como das recém chegadas Volvo e Volkswagem.
As técnicas construtivas também melhoravam, sendo implantados sistemas hidráulicos para atuarem na movimentação das plataformas móveis das cegonhas.
Um dos marcos importantes ocorreu na década de 90, que foi a padronização do comprimento das cegonheiras em 22,40 cm, e altura de até 4,7 sem necessidade de autorização especial de trânsito, enquanto outras composições eram limitadas em 18,6 de comprimento e 4,4 a altura, os sistemas de posicionamentos inclinados, passava a permitir geralmente a acomodação de 11 veículos. A tecnologia traria também algumas facilitações como o sistema elétrico pneumático de movimentação das pranchas.
Embora várias configurações sejam possíveis, no Brasil o conjunto cavalo mecânico e carreta com até 22,4 metros acabou predominando e cada vez mais populando as estradas, a configuração fechada, para manter discretos os veículos e mais protegidos das intempéries é bastante rara, as combinações para transporte de veículos pesados, são chamadas de prancha, e devem respeitar as mesmas limitações das cegonhas para automóveis.
Já nos EUA por exemplo predomina um tipo específico de conjunto, onde o caminhão recebe uma estrutura para alguns carros, e a articulação com a carreta fica mais atrás. Alguns países também possuem cegonha específica para motocicletas, e alguns, as maiores do mundo, com duas fileiras de automóveis.
Em junho de 2018, o CONTRAN editou nova portaria, a 735, permitindo a circulação de conjuntos cegonheiros de 23 metros, respeitando a distância de 18 metros entre eixos, 2,60 metros de largura para transporte de automóveis e 3 metros para transporte de veículos pesados, e 4,7 de altura, sendo permitido ate 4,95 com autorização especial.

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31 октября 2020 г. 19:00:04
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