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História dos Caminhões Dodge no Brasill

Os Caminhões Dodge marcaram presença do Brasil da década de 70, após a chegada da marca Chrysler, com objetivo de concorrer diretamente com os caminhões Ford e Chevrolet, trazendo o mais potente motor V8 do país, que também equipou automóveis clássicos da marca.
Para entender primeiro como a Chrysler chegou ao Brasil, voltamos a outra marca que também esteve presente por aqui, a SIMCA (Societé Industrielle de Mécanique et Carrosserie Automobile), marca francesa, que foi uma das várias do setor automobilístico visitada pelo presidente Juscelino Kubitschek no final de 1955, com objetivo de convidar e sensibilizar os fabricantes estrangeiros a investir no país. A Simca brasileira foi constituída em 58, e seu primeiro automóvel saiu da linha de produção no ano seguinte, o Sedã Chambord, seguido nos anos seguintes por vários outros modelos, como Presidence, Jangada, Alvorada, Regente, Esplanada.
A SIMCA foi adquirida pela norte americana Chrysler, mudando a razão social para Chrysler do Brasil S.A. em 1967, que escolheu o nome de uma de suas subsidiárias para representar os produtos brasileiros, a DODGE, e os primeiros produtos lançados foram a pick-up D-100, para 700 kg, o caminhão leve D-400, para 3 toneladas e meia, primeiro concorrente nacional ao Ford F-350, e o médio D-700, para 8 toneladas, caminhão de concepção tipicamente norte-americana, lançado por lá a não muito tempo. Com cabine recuada, levava o grande motor V8 modelo 318 a gasolina, com 5.2 litro e 196 cv, caixa de quatro marchas, opcionalmente cinco, reduzida com acoplamento elétrico, e direção mecânica, o conhecido queixo duro, e os freios eram hidráulicos com auxílio a vácuo.
O D-400 tinha o mesmo motor do D-700, assim como a picape D-100, porém sua potência era de 203 cv, e da picape 198cv e cambio de 3 marchas. A linha de veículos comerciais Dodge oferecia garantia de seis meses ou 12.000 km, a maior do segmento no país. Dentre os automóveis lançados estariam os memoráveis Dodge Dart, Charger e Le Baron
O caminhão Dodge era o mais potente a gasolina do país, o Ford F-600 tinha motor V8 de 161cv, e o Chevrolet C-60 um 6 cilindros em linha de 142, porém, modelos a gasolina já estavam ficando para trás, a nova tendência era o diesel, a Mercedes já tinha lançado o modelo L-312 em 1956 e o famoso 1111 em 64, a Ford já tinha lançado o F600 diesel em 61, e a Chevrolet o D60 em 1965.
O motor V8 americano dos Dodges, era confiável e de boa potência, porém mesmo nos automóveis já tinha consumo elevado, e no caminhão era quase insustentável, principalmente com o aumento do preço da gasolina. Em 1970 então, a Dodge para se atualizar, mesmo mantendo a versão a gasolina, lançou o modelos 700 a Diesel, e assim como os Ford e Chevrolets, o motor escolhido foi da Perkins, neste modelo Dodge era o mesmo do Chevrolet, 6.357, alguns meses depois chegava também as opções Dodge com terceiro eixo.
Ainda no ano de 70, para a linha 71, chegava o semi pesado D 900, para 9 toneladas, e em 1975, o D-950, desta vez com motor MWM de seis cilindros, 5,6 litros e 138 cv, e capacidade de tração de 22,5 t. O Dodge D-400 também passou a receber motor a diesel, o Perkins 4236 de 3.9 litros e 90cv.
A duas Crises Mundiais do Petróleo, em 1973 e 1979 tiveram forte impacto sobre a indústria automobilística norte-americana, em particular sobre a Chrysler, ocorrendo que em 1979, à Volkswagenwerk, proprietária da Volkswagen do Brasil, anunciou a aquisição do controle da Chrysler brasileira, seu principal interesse era dispor de uma base industrial que lhe permitisse a entrada no mercado de veículos de carga, setor do qual estava mundialmente ausente. A razão social mudou para Volkswagen Caminhões, as picapes Dodge foram imediatamente descontinuadas, os automóveis seguiriam apenas a 1981, e os caminhões começaram a ser modificados, lançando os Dodge E-13, E-21 6x4 e E-11, com o motor V8 a álcool.
A Volkswagem já trouxe seus primeiros modelos próprios em 1981, os 11-130 e 13-130, com inédita cabine avançada basculante, ficando lado a lado com o s modelos Dodge, para suprir principalmente demandas do mercado socroalcooleio, até 1985, quando foram substituídos completamente pelos Volkswagens.
Durante seus dez anos de atividade a Chrysler brasileira produziu em torno de 235.000 veículos (quase 1/3 dos quais veículos comerciais); sob a administração da VW foram fabricados mais cerca de 25.000 automóveis e caminhões com a marca Dodge.

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22 февраля 2020 г. 19:00:11
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