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História dos ÔNIBUS ARTICULADOS

Os ônibus articulados, superaticulados, biartuclados, tornaran-se uma das principais soluções para o transporte urbano de maior capacidade. A necessidade que levou a criação do ônibus articulado logicamente foi a necessidade de transportar mais passageiros em um veículo, devido ao crescimento de grandes cidades, com comprimento bem maior que o habitual, e a sanfona na articulação se tornaria um símbolo do transporte público e motivo pelo qual sempre chamou a atenção, e permitiu maior capacidade de passageiros.
O primeiro articulado brasileiro entraria em cena ao final dos anos 70, más sua origem no mundo é mais antiga, criado pela montadora americana Kaiser-Frazer, colocado nas ruas em 1946. No Brasil, o transporte de grande quantidade de passageiros faria surgir várias soluções, tivemos os dois andares urbanos por volta de 1927 no RJ, que também foi repedido algumas décadas depois pela Thanco, com o modelo ODA, na década de 50 surgiam os papa filas e depois os Romeo e Julieta, más a demanda por modernização e otimização do transporte de grande quantidade de passageiros continuava em capitais e outras cidades grandes, e foi assim que surgiam os primeiros ônibus articulados urbanos no mercado brasileiro.
O ano era 1978, o chassi Volvo B58 começava a ser utilizado em testes, recebendo da CAIO a carroceria Gabriela articulado, mesma carroceira que em seguida, em parceria com a Scania, receberia o Chassi B111 articulado. Como o veículo permitia transportar um maior número de passageiros, mesmo sendo mais pesado, e mais caro, resultava em um custo operacional menor por passageiro transportado, atraindo logo o interesse de algumas grandes companhias de transporte público.
Curiosamente, foram desenvolvidos dois modelos rodoviários, o Marcopolo III, também com o chassi Scania, e Nielson Diplomata com o recém lançado chassi volvo B-58, e também o Scania. Na Europa porém, um grande articulado rodoviário era criado, o Neoplan Jumbo Cruiser, que curiosamente teve versão bidirecional com 5 eixos, e dois andares.
Os articulados podem ser do tipo motor dianteiro, central, ou traseiro, e dependendo da posição do motor, o eixo de tração pode ser o central ou o traseiro, chama-se de configuração puller, quando a tração é central e o primeiro vagão do ônibus é tracionado e puxa o vagão traseiro, e chama-se de pusher, a configuração que o eixo motriz é o traseiro, e neste caso o último vagão empurra todo o ônibus, esse tipo de disposição é mais complexa e exige um sistema eletro hidráulico para evitar o descontrole ou efeito canivete”. As articulações também são projetadas para a função de permitir além da flexão vertical controlada, a flexão horizontal e a torção.
Desde os primeiros modelos, os ônibus articulados não sairiam mais de cena, a Ciferal teria vários modelos urbanos, como o Tocantis, Padron Alvorada, Padron Rio, e GLS já na década de 90. A Caio lançaria o articulado Amélia, que faz parte do sistema integrado de Goiânia, protótipo de trólebus articulado desenvolvido com a Villares, modelo vitória, e seu substituto Millenium ao final da década de 80, a Busscar só entraria no setor de urbanos articulados em 1993, com o modelo Urbanus, em chassi B58, que ao final da década receberia versão piso baixo.
Atualmente, na legislação Brasileira, mais precisamente na resolução 789 de 2020 do Contran, ônibus articulado se enquadra na categoria D de habilitação.
Com o tempo, o articulado foi crescendo e ganhou um irmão maior, o biarticulado, o primeiro veículo com duas articulações e intercomunicação protegida por cortinas sanfonadas, seria apresentado em 1981 na Alemanha, o Mercedes O305GG, a partir daí, seriam lançados também biarticulados MAN na Europa e de outras marcas na China.
No Brasil o Biarticulado foi lançado pela primeira vez em 1991 para o sistema de Curitiba. Era um Volvo B58E, com carroceria Ciferal, o articulado comum tinha entre 18 e 21 metros, já o biarticulado, 25 metros, chegaria posteriormente aos 28 metros, e capacidade para até 250 passageiros.
Em 1995 em Curitiba, a Volvo forneceu 66 chassis para serem encarroçados pela Marcopolo com a moderna carroceria Torino GV/LS, que se tornou o ícone dos biarticulados da cidade além de ser citada nas principais mídias automotivas do mundo.
Em 2012, ganharam as ruas os articulados de 23 metros da Mercedes-Benz, chamados de superarticulados, pelo fato de possuírem um eixo a mais. Essa configuração, possui motor traseiro, e o último eixo direcional que auxilia em manobras, diminuindo o diâmetro de giro.
A Volvo iria deter o recorde de comprimento em 2011, quando foi lançado o Mega BRT, com 28 metros de comprimento, e capacidade para até 250 passageiros, e depois em 2016, ao lançar o raro Gran Artic 300, com 30 metros.

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5 декабря 2020 г. 19:29:23
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