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Cidade de Lagos - Algarve - Portugal

A Cidade de Lagos situa-se na Baía de Lagos, nas margens junto à foz da Ribeira de Bensafrim. A Baía de Lagos tem cerca de 10 km, que se estendem entre a Ponta da Piedade e a Ponta João de Arens.
A primeira designação da cidade foi “Lacóbriga”, daí a razão pela qual os naturais de Lagos se denominam “lacobrigenses”. “Lacóbriga” significa “fortaleza” na língua céltica. Nasceu da junção de pequenos povoados, que se situavam nas margens da Ribeira de Bensafrim. Foi fundada em 2000 a.C. por Brigo. Por aqui passaram diversas civilizações, tais como os cartagineses, os romanos e os árabes.
Em 1249, Lagos foi definitivamente conquistada aos árabes e integrada no território Nacional pelo rei D. Afonso III.
No séc. XV, o Infante D. Henrique instalou aqui a Escola de Navegação (também denominada Escola de Sagres), que impulsionou os Descobrimentos Portugueses. Lagos, considerada a Capital das Descobertas, viu partirem a armada que conquistou Ceuta em 1415 e o navegador lacobrigense Gil Eanes que dobrou pela primeira vez o Cabo Bojador, até então considerado o fim do Mundo.
O rei D. Sebastião elevou a vila de Lagos à categoria de cidade em 1573 e passado pouco tempo declarou-a capital do Algarve, função essa que desempenhou até 1755.
A 27 de Outubro comemora-se o Dia da Cidade de Lagos.
Atualmente, a cidade encontra-se bastante desenvolvida e a sua economia baseia-se nas atividades do turismo, da agricultura e da indústria.
Nas ruas estreitas do centro histórico da cidade, predominam grandes casas dos séculos XVIII e XIX com fachadas imponentes, trabalho de pedra à volta das janelas e das portas, azulejos de estilo “art nouveau” e varandas com ferro fundido. A Rua da Barroca mantém uma atmosfera medieval e é uma das ruas mais típicas de Lagos, principalmente devido aos seus arcos que sustentam habitações.
A Igreja da Misericórdia foi construída em 1498. Nos sécs. XVI e XVII, foi alvo de restauros e ampliações. Desde o terramoto de 1775, passou a ser a Igreja Matriz da Cidade, dedicada a Santa Maria. Este templo apresenta um estilo neoclássico, sendo constituído por 1 nave com 3 capelas colaterais e sacristia adossada à fachada lateral esquerda. A fachada principal, voltada para a Praça do Infante, ostenta uma elevada simetria, patente nos seus elementos centrais sobrepostos (a porta da entrada, a janela da sacada e um nicho destinado a uma imagem) e nas 2 torres laterais.
A Igreja de Santo António foi construída em 1707. Apresenta um estilo arquitetónico Barroco. Enquanto no exterior predomina a simplicidade, no interior prevalece a exuberância decorativa. Esta igreja tem o estatuto de Monumento Nacional.
As Muralhas da Cidade de Lagos são as mais extensas do Algarve. Encontram-se classificadas como Monumento Nacional e são constituídas por 2 cercas interrompidas por baluartes. Esta obra foi concluída na 1ª metade do séc. XVII.
O Castelo dos Governadores situa-se num local onde é suposto ter existido uma alcáçova islâmica. Existem fontes históricas deste monumento desde o séc. XIV. Apresenta uma arquitetura militar dos séculos XIV a XVII. Na fachada encontra-se uma janela de estilo manuelino. À primitiva alcáçova de planta poligonal, foi adossado exteriormente um baluarte da Cerca Nova renascentista. Após 1581, a secção medieval, mais fortificada, foi transformada em residência dos Governadores do Algarve.
O Arco de São Gonçalo data do séc. XIV e apresenta uma arquitetura militar. Encontra-se integrado na Cerca Velha, ladeado por 2 torres albarrãs. Trata-se de um Monumento Nacional.
No interior do arco encontra-se uma capela que foi restaurada em 1942, em homenagem a São Gonçalo, que nasceu neste local. São Gonçalo (1360 - 1422) é o Santo Padroeiro de Lagos.
O Forte da Ponta da Bandeira, também conhecido por Forte de Nossa Senhora da Penha de França, Forte do Pau da Bandeira ou Forte do Registo, situa-se à entrada da barra da Ribeira de Bensafrim. Foi construído entre 1680 e 1690. Este forte defendia o cais e a muralha da cidade, cruzando fogo com o baluarte da Porta da Vila e com o baluarte do Castelo dos Governadores. Foi criado como uma das fortalezas tecnicamente mais avançadas do Algarve. A planta quadrangular, os volumes relativamente baixos e a grande grossura das paredes nas secções viradas para o mar, demonstram uma arquitetura militar sofisticada. Junto à única entrada, existe uma ponte levadiça para atravessar o fosso que envolve o forte. As guaritas cilíndricas ou atalaias foram acrescentadas durante a restauração, realizada por volta de 1960.
Este monumento é um dos melhores exemplares conservados do séc. XVII existentes no Algarve, constituindo um ex-líbris das fortificações marítimas da antiga Praça de Guerra em Lagos.

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22 февраля 2020 г. 0:20:29
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