Desenho A Capoeira na guerra do Paraguai PARTE 01
A Capoeira na guerra do Paraguai: Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870).
Em 1865 iniciou-se o recrutamento forçado para formação dos Corpos de Voluntários da Pátria; e o termo voluntários tornou-se uma piada (Schulz, 1994:59). O império prometia alforria para os que se apresentassem para a guerra, fazendo vista grossa para os fugidos. O próprio imperador deu o exemplo, libertando todos os escravos das fazendas nacionais (Schulz, 1994:60) para lutarem na guerra. Em dezembro de 1866 o Imperador escrevia ao seu ministro da guerra: "Forças e mais forças a Caxias, apresse a medida de compra de escravos e todos os que possam aumentar o nosso Exército" (apud Lyra, 1977:241). Não existem números certos sobre a porcentagem de escravos e capoeiras alistados no exército imperial.
As Companhias Zuavas foram consideradas “anexas” aos Corpos de Voluntários da Pátria. Depois de zarparem de Salvador, seus membros passaram pelo Rio de Janeiro, seguindo em direção ao Sul. Assentar praça numa companhia de zuavos tinha significado social específico, pois implicava servir numa companhia negra. Algumas outras fontes sugerem que os soldados zuavos eram, às vezes, desordeiros e que estavam bem integrados à cultura popular e à vida das ruas (Capoeira). Embora não haja referências específicas ao recrutamento de capoeiras baianos durante a guerra. Na Corte, os capoeiras enfrentavam a repressão policial, mas também se incorporavam às redes clientelísticas dos partidos políticos.
Em fins de 1866, os Zuavos já se encontravam divididos em diferentes frentes de batalha. Um sinal do fim das companhias voluntárias negras. Não se sabe quase nada da experiência militar dos soldados rasos das companhias de zuavos, mas é de supor que não diferia muito da dos seus oficiais. Como a maioria destes, lutaram, sofreram e morreram no anonimato.
Referências bibliográficas
SCHULZ, John. O exército na política. Origens da intervenção militar, 1850-1894. São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 1994.
KRAAY, Hendrik. Os companheiros de Dom Obá – OS Zuavos baianos e outras companhias negras na Guerra do Paraguai. Salvador. Afro-Ásia n 46. 2012.
Видео Desenho A Capoeira na guerra do Paraguai PARTE 01 канала HISTÓRIA & CAPOEIRA (Cristian Tiago Martins)
Em 1865 iniciou-se o recrutamento forçado para formação dos Corpos de Voluntários da Pátria; e o termo voluntários tornou-se uma piada (Schulz, 1994:59). O império prometia alforria para os que se apresentassem para a guerra, fazendo vista grossa para os fugidos. O próprio imperador deu o exemplo, libertando todos os escravos das fazendas nacionais (Schulz, 1994:60) para lutarem na guerra. Em dezembro de 1866 o Imperador escrevia ao seu ministro da guerra: "Forças e mais forças a Caxias, apresse a medida de compra de escravos e todos os que possam aumentar o nosso Exército" (apud Lyra, 1977:241). Não existem números certos sobre a porcentagem de escravos e capoeiras alistados no exército imperial.
As Companhias Zuavas foram consideradas “anexas” aos Corpos de Voluntários da Pátria. Depois de zarparem de Salvador, seus membros passaram pelo Rio de Janeiro, seguindo em direção ao Sul. Assentar praça numa companhia de zuavos tinha significado social específico, pois implicava servir numa companhia negra. Algumas outras fontes sugerem que os soldados zuavos eram, às vezes, desordeiros e que estavam bem integrados à cultura popular e à vida das ruas (Capoeira). Embora não haja referências específicas ao recrutamento de capoeiras baianos durante a guerra. Na Corte, os capoeiras enfrentavam a repressão policial, mas também se incorporavam às redes clientelísticas dos partidos políticos.
Em fins de 1866, os Zuavos já se encontravam divididos em diferentes frentes de batalha. Um sinal do fim das companhias voluntárias negras. Não se sabe quase nada da experiência militar dos soldados rasos das companhias de zuavos, mas é de supor que não diferia muito da dos seus oficiais. Como a maioria destes, lutaram, sofreram e morreram no anonimato.
Referências bibliográficas
SCHULZ, John. O exército na política. Origens da intervenção militar, 1850-1894. São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 1994.
KRAAY, Hendrik. Os companheiros de Dom Obá – OS Zuavos baianos e outras companhias negras na Guerra do Paraguai. Salvador. Afro-Ásia n 46. 2012.
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10 мая 2020 г. 1:32:29
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