Navios cargueiros continuam despejando água de lastro nos rios de Santarém (PA)

Na data comemorativa ao Dia Mundial da Água, um flagrante de crime ambiental, foi registrado por turistas, que visitaram à orla de Santarém, na manhã desta sexta-feira, 22 de março de 2024.
Em frente à cidade, um navio cargueiro de bandeira estrangeira, despejou água de lastro, em um dos principais cartões-postais de Santarém, do Pará e da Amazônia, o encontro das águas dos rios Tapajós e Amazonas.
Utilizada por embarcações de grande porte para compensar as variações de peso durante as operações de carga e descarga, de maneira a controlar o calado e manter o navio estável, a água de lastro, em Santarém, virou motivo de denúncias de ambientalistas.
Sobre a água de lastro, biólogos da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) alertam que os navios mercantes são proibidos de despejarem na área portuária da cidade.
Segundo os biólogos, os navios têm que despejar no mar, devido a água de lastro não poder ser liberada na região, por conta do risco de ocasionar introdução de espécies exóticas, doenças e alteração da salinidade da água do rio Tapajós.  
Hoje, de acordo com os biólogos, as espécies exóticas invasoras são reconhecidas como uma das principais causas diretas de perda da biodiversidade global e das alterações no funcionamento de ecossistemas.

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