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Resistência à escravidão no Brasil

Breve apresentação da resistência de povos indígenas e africanos à escravidão no Brasil. Destaque para ações de sabotagens de máquinas de trabalho, atraso na realização de tarefas, envenenamento de senhores e feitores, abortos, suicídios, fugas, formação de quilombos, revoltas e construção de espaços de convivência para reelaborar práticas, tradições, raízes e religiosidades originais.

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Texto-base do vídeo Resistência à escravidão no Brasil

Nos mais de 350 anos da escravidão brasileira, indígenas e africanos lutaram contra a perda da liberdade, o autoritarismo de senhores e a negação de suas identidades e tradições.
Muitas vezes a luta não era aberta, devido ao desequilíbrio das forças. Ações escondidas como a sabotagem de máquinas e ferramentas de trabalho, o atraso na realização de tarefas, a desobediência, o envenenamento de senhores e feitores autoritários, o aborto e até o suicídio foram formas de negar a exploração a que estavam submetidos. (SCHWARCZ, Lilia & STARLING, Heloisa. Brasil uma biografia, p. 104 e 105)
As fugas eram constantes. Alguns fugiam por um tempo para negociar o retorno em melhores condições de vida. Outros fugiam para nunca mais serem escravos. Os quilombos, também chamados Mocambos, eram comunidades afastadas formadas por escravizados que fugiam para viver em liberdade. Existiram diversos deles, sendo o maior e provavelmente o que sobreviveu por mais tempo o Quilombo de Palmares. Ficava na Serra da Barriga, atual Alagoas. Contava com uma população de 20 mil habitantes. Zumbi, líder de Palmares, é celebrado atualmente como símbolo de resistência no dia da Consciência Negra.
A constituição de quilombos e a participação dos escravizados em motins, levantes e revoltas que questionavam as condições de vida no cativeiro, demostram que a população cativa buscou alternativas à ordem escravista.
Outra forma de resistência foi a construção de espaços de convivência entre africanos. Era onde escravos, ex escravos e seus descendentes livres lembravam e cultuavam memórias e raízes culturais.
Souberam negociar com seus senhores esses espaços e momentos de autonomia, onde reinventavam heranças e tradições, ao mesmo tempo em que criavam novas práticas e costumes.
Festas, rituais religiosos, músicas, danças e laços de amizade foram práticas interligadas que formavam um misto de resistência e recriação de sentidos para levar a vida.
Muitos assimilaram a religiosidade imposta pelo colonizador e ao mesmo tempo foram capazes de incorporar suas tradições ao catolicismo aqui desenvolvido. Quando proibidos, cultuavam seus deuses escondidos, vinculando-os aos santos e ritos católicos. Nos terreiros reforçavam laços de solidariedade e reelaboravam religiosidades de raízes africanas.
A capoeira, prática que também misturava música, dança e luta, deu a escravos capoeiristas vantagens em situações de fuga e luta contra a escravidão. Vista como uma ameaça, a prática da capoeira foi perseguida por senhores e autoridades.
Na segunda metade do século XIX a resistência à escravidão aumentou. Escravos, ex escravos e descendentes nascidos livres se uniram a outros setores da sociedade num amplo movimento social que conquistou a abolição da escravidão em 1888.

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3 июля 2020 г. 23:16:03
00:04:23
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