Tornozeleira sem bateria por 5 meses?!

Tornozeleira sem bateria por 5 meses?!
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O ex-presidente Fernando Collor de Mello, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em 2023, cumpre prisão domiciliar em Maceió com tornozeleira eletrônica. Entre 2 e 3 de maio de 2024, o dispositivo ficou sem bateria por dois dias — mas a falha só foi comunicada ao Supremo Tribunal Federal em outubro, cinco meses depois. A Secretaria de Ressocialização de Alagoas justificou o atraso por 'falta de conhecimento' do e-mail oficial do ministro Alexandre de Moraes. O órgão negou intenção de ocultar dados, afirmando que houve apenas cautela administrativa. O caso levanta questionamentos sobre transparência, controle e eficiência no monitoramento de ex-figuras políticas. A decisão de prisão domiciliar foi baseada em problemas de saúde — Parkinson, apneia e transtorno afetivo bipolar. Esse episódio reforça a importância de sistemas de comunicação claros e rápidos no combate à corrupção, mesmo quando envolve personalidades. A história mostra que até no controle mais rigoroso, o erro humano pode ter consequências sérias. A verdade, mesmo quando atrasada, ainda assim precisa ser dita.
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Notícia de 25/10/2025

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