Bolsonaro está repetindo interferência de Dilma na Petrobras?

As ações da Petrobras derretem, chegando a recuar 20%, após uma decisão da Presidência da República sobre a empresa. Este enredo parece familiar?

Não, não estamos falando de um dia do governo Dilma Rousseff, que ficou marcado pelo intervencionismo na economia e, consequentemente, na Petrobras.

Isso aconteceu nesta segunda, 22 de fevereiro de 2021, primeiro pregão após o presidente Jair Bolsonaro decidir mudar o comando da estatal. Ele havia anunciado na sexta que o general da reserva Joaquim Silva e Luna substitui Roberto Castello Branco, economista liberal e nome de confiança do ministro da Economia, Paulo Guedes.

A troca se deve à insatisfação do presidente com os recentes reajustes no preço da gasolina e do diesel, o que impacta a popularidade do governo. Uma decisão que levou muitos economistas a logo comparar Bolsonaro à ex-presidente Dilma, que impediu reajustes nos preços dos combustíveis, causando prejuízos bilionários à Petrobras.

Neste vídeo, a repórter Mariana Schreiber, da BBC News Brasil, explica esses dois momentos, separados por poucos anos, e quais podem ser os impactos caso Bolsonaro intervenha ainda mais nos negócios da estatal – tal qual fez sua antecessora e desafeta.

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