Robert Bresson acerca do cinema e d'O Batedor de Carteiras
Nesta entrevista, feita a 22 de maio de 1964, Robert Bresson fala a respeito de sua relação com a pintura, de sua concepção de cinema e de seu filme O Batedor de Carteiras, de 1959.
Dos doze longas-metragens que o francês Robert Bresson (1901-1999) dirigiu, três têm personagens e temas religiosos: Anjos do Pecado (1943), Diário de um Pároco de Aldeia (1951) e O Processo de Joana d'Arc (1962), e dois deram-lhe prêmio de melhor diretor em Cannes: Um Condenado à Morte Escapou (1956) e O Dinheiro (1983). É conhecido, também, pelos filmes O Batedor de Carteiras (1959) e A Grande Testemunha (1966).
Acerca do seu cinema, o crítico brasileiro Francisco Luiz de Almeida Salles dizia já em 1959: “O cinema de Bresson é algo de insólito e de novo. Mas a sua revolução nada tem a ver com a inovação dos processos narrativos, mas tem relação com a própria concepção do cinema como meio expressivo. Poder-se-ia definir o afã de Bresson como o da procura de um cinema ‘puro’, liberto de todas as características teatrais ou de espetáculo, [...] atingindo essa finalidade pela rejeição de qualquer retórica, criando um retrato despojado, mais próximo do documentário do que da ficção e onde o que importa não é o relevo dos processos, mas a plenitude da comunicação direta do tema”.
Além de pintar e dirigir filmes, Bresson também escreveu um livro em que põe suas ideias acerca do cinema. Chama-se "Notas Sobre o Cinematógrafo" e foi traduzido e publicado no Brasil em 2015 pela Iluminuras (cf. https://amzn.to/2XWTqQL).
Vídeo retirado de: http://ina.fr/video/I00014666/robert-bresson-a-propos-du-cinema-video.html
Видео Robert Bresson acerca do cinema e d'O Batedor de Carteiras канала Alta Cultura Católica
Dos doze longas-metragens que o francês Robert Bresson (1901-1999) dirigiu, três têm personagens e temas religiosos: Anjos do Pecado (1943), Diário de um Pároco de Aldeia (1951) e O Processo de Joana d'Arc (1962), e dois deram-lhe prêmio de melhor diretor em Cannes: Um Condenado à Morte Escapou (1956) e O Dinheiro (1983). É conhecido, também, pelos filmes O Batedor de Carteiras (1959) e A Grande Testemunha (1966).
Acerca do seu cinema, o crítico brasileiro Francisco Luiz de Almeida Salles dizia já em 1959: “O cinema de Bresson é algo de insólito e de novo. Mas a sua revolução nada tem a ver com a inovação dos processos narrativos, mas tem relação com a própria concepção do cinema como meio expressivo. Poder-se-ia definir o afã de Bresson como o da procura de um cinema ‘puro’, liberto de todas as características teatrais ou de espetáculo, [...] atingindo essa finalidade pela rejeição de qualquer retórica, criando um retrato despojado, mais próximo do documentário do que da ficção e onde o que importa não é o relevo dos processos, mas a plenitude da comunicação direta do tema”.
Além de pintar e dirigir filmes, Bresson também escreveu um livro em que põe suas ideias acerca do cinema. Chama-se "Notas Sobre o Cinematógrafo" e foi traduzido e publicado no Brasil em 2015 pela Iluminuras (cf. https://amzn.to/2XWTqQL).
Vídeo retirado de: http://ina.fr/video/I00014666/robert-bresson-a-propos-du-cinema-video.html
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