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SEU JOÃO NOGUEIRA - Raul Torres e Aurora Miranda

HISTÓRIA DA MÚSICA
Gravação Odeon de 1935, com Raul Torres e participação especial de Aurora Miranda, irmã de Carmem Miranda. O estilo musical, a Embolada Paulista, foi criado por Raul Torres na década de 1920, em uma “restilização” musical, da embolada nordestina; porém, totalmente diferente na adaptação de Torres.
Através deste estilo, sempre acompanhado por sua “embaixada de músicos”, Raul Tores tornou-se consagrado como “Rei da Embolada”. Um estilo musical criado sem nunca ter viajado para o Norte e Nordeste.
Torres, simplesmente ouviu no centro carioca, então capital federal, alguns emigrantes nordestinos cantando em uma praça, recriando assim, o estilo típico nordestino. Na versão nordestina, era basicamente uma embolada de desafios, feita com dois pandeiros. Semelhante ao repente feito com violas.
Raul adaptou ao estilo nordestino, misturando ao cururú Paulista, feito com uma base em um refrão, juntando verso criados no improviso.
Os pandeiros recebiam acompanhamento musical, introduzindo ao recriado ritmo, instrumentos típicos do chorinho, como bandolim, cavaquinho e violão.
O novo estilo foi um grande sucesso em todo Brasil, tornando-se uma das marcas registradas do “cantadô”.
A embolada do vídeo é uma composição de Raul Torres com seu grande parceiro de sucessos João Pacifico. O prestigio musical de Raul Torres, era fantástico, gravando com os maiores cantores e cantoras da época, como Francisco Alves, Irmãs Batista, Moreira da Silva, Pixinguinha, entre tantos outros.
Nesta embolada Paulista, Raul Torres tem a participação da consagrada Aurora Miranda, irmã de Carmen Miranda. Gravação que foi um grande sucesso nacional, um dos principais destaques musicais na carreira solo de Raul Tores, e principalmente da cantora Aurora Miranda.
A HISTÓRIA DA MÚSICA EM COSMÓPOLIS:
No lançamento da música, com o grande sucesso nas emissoras de rádio da Capital e interior, a embolada tornou-se um sucesso popular em todos os meios sociais da época. Em Cosmópolis, a direção da Usina Esther, recebeu uma ordem dos proprietários, para a proibição da música nas festas dos funcionários, e até mesmo nas cantorolas de serviço.
O motivo, segundo os proprietários, a família Nogueira, o estilo musical era indecente e impróprio, devido aos trocadilhos com vários entendimentos, merecendo ser taxado assim pela censura.
A verdade, é que a embolada foi uma crítica social, feita pelo consagrado cantor Raul Torres (Botucatu), em parceria com o poeta e letrista, João Pacifico (nascido em Cordeirópolis-SP), a um João Nogueira. Um possível parente dos famosos Usineiros, na época donos de muitas propriedades agrícolas no interior Paulista, e figuras de destaque na política Paulista e brasileira no século passado.
JOÃO PACÍFICO NA USINA
A Família de João Pacifico, antes da mudança para São Paulo, fim dos anos de 1920, prestaram serviços a Usina Ester. João, trabalhou nos escritórios da Usina, exercendo cargos de confiança, como escriturário de contratos e promissórias. Sua Letra na caneta de pena, muito legível, era seu principal referencial.
A família residiu nas colônias do Ranchão, até João ser contratado pela Companhia Sorocabana, que incorporava ao eu patrimônio, a Carril Agrícola Funilense, fundada pelos donos da Usina.
Neste novo trabalho, João embarcava com a Sorocabana para São Paulo. Onde conheceria o lendário Raul Torres, cantor e funcionário de alto cargo da Sorocabana.
#MuitoMaisSobreCosmópolis

Texto Adriano da Rocha

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Видео SEU JOÃO NOGUEIRA - Raul Torres e Aurora Miranda канала Acervo Cosmopolense
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Информация о видео
4 февраля 2013 г. 6:02:47
00:03:38
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