CAMINHÕES PROBLEMÁTICOS NO BRASIL - PARTE 1 (BAIXO CUSTO-BENEFÍCIO)

Fala pessoal, beleza? No vídeo de hoje falarei sobre alguns modelo polêmicos do nosso transporte, que são considerados veículos de custo-benefício baixo. O vídeo não busca falar mal de nenhuma marca ou modelo, e sim, apenas passar algumas informações sobre o modelo, que pode ter tido problemas no seu pós-venda e semelhantes ao decorrer do tempo e são comumente encontrados.
Então vamos começar o vídeo com o famoso cavalo-mecânico da Volkswagen, o Constellation 25-370 6x2, que chegou ao mercado no ano de 2007 com a proposta de tração de bitrens, novidade na época para os modelos da Volkswagen, que trabalhavam no máximo com vanderléias. O então 25-370 mantinha a mesma cabine da linha constellation, mas oque mudava de fato além do seu PBTC de 57 toneladas, era o seu novo motor, um MWM feito em parceria com a International, utilizando sistema EGR, era o NGD 9.3E 370 de 367cv e 163,3 mkgf de torque.
A caixa do modelo era a ZF 16S com 16 velocidades sincronizadas. O principal problema desse modelo foi o seu sistema EGR do motor, que aproveitava os gases da exaustão para um melhor rendimento do motor. Contudo e alguns casos, o sistema jogava os gases na admissão sem estarem totalmente filtrados, E isso gerava superaquecimento, elevando o consumo, trazendo problema no cabeçote e nas bronzinas do motor.
Scania R470 Biturbo
Esse modelo foi lançado pela marca sueca no Brasil em 2007 junto a linha PGR, e vinha com uma grande novidade para a época, o sistema turbo coumpound. Na época a expectativa é que esse sistema fosse um marco, assim como foi a chegada do intercooler no meio dos anos 80. O R470 vinha com 2 turbinas, que aproveitavam os gazes da combustão, permitindo o veículo ter mais potência ao girar o volante do motor. Porém ao decorrer do tempo, o novo sistema turbo coumpound de 2 turbinas virou uma dor de cabeça, trazendo problemas como a falta de pressão no motor e a grande baixa de óleo. Ele não durou muito no mercado, e sua fabricação foi encerrada em 2009.
Sinotruk Howo 380
Caminhões chineses no Brasil não possuem boa fama devido o pós venda dos modelos asiáticos. Com o Sinotruk Howo 380 não é diferente, foi o primeiro modelo da marca chinesa trazido para o Brasil em 2010, todos importados e fabricados posteriormente em regime CKD. Como a marca chinesa não conseguiu dar suporte suficiente em todo o território, muitos modelos apresentaram problemas em seus componentes e não tinham como trocar devido a falta de peças para a reposição, pois a grande parte da sua mecânica era de peças chinesas. A ferrugem de componentes foi outro problema apresentado. O Howo 380 tinha motor de 380 cv.

Mercedes Benz Actros 2546 e 2646
Com produção iniciada em 2012, a série Actros contava com 2 modelos, o 2546 e 2646.
O 2546 vinha na versão 6x2, e o 2646, na versão 6x4. Muita tecnologia veio embarcada nos 2 modelos, trazendo uma proposta mais inovadora da Mercedes-Benz para o mercado brasileiro.
Porém existia um detalhe, a maioria dos componentes da série Actros eram oriundas de importação. Apenas em 2015 que o modelo passou a contar com 65% de peças fabricadas no nosso país. Outro destaque a se dar era o motor OM-501 LA com 6 cilindro em V, utilizado por ambas as versões, ele era importado da Alemanha.
Porém com o decorrer do tempo, a medida que alguns problemas iam aparecendo, era bastante complicado realizar a troca de algumas peças, já que boa parte era importada, e isso trazia um custo bastante elevado para a manutenção deles, e o fato do motor importado ser V6 tornava a manutenção mais dispendiosa. O excesso de sensores também foi outro ponto negativo de ambos.
Primeiros Scanias 140 V8
A Scania trouxe seus motores V8 para o Brasil em 1975, utilizando eles nos modelos LKS, LKT E LK 141. Eles utilizavam um motor V8 de 14,2L de 350cv, tendo um torque de 127 kgfm. Porém os primeiros modelos apresentaram alguns problemas, como o consumo excessivo de diesel, e a rápida baixa do óleo.*
*Texto sem correção

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