Glória Maria e a polêmica "Rosana é uma cantora brega?" (1988)

Há exatos 30 anos, no dia 24 de junho de 1988, Rosanah Fienngo estreava no Palace (SP) o show do álbum "Coração Selvagem", que até então emplacara nas paradas musicais cinco petardos pop - "Nem Um Toque", "Bem-Me-Quer", "Tudo é Vida" (com Gregory Abbott), "O Amor e o Poder" e "Custe O Que Custar" -, rendendo à intérprete um posterior álbum ao vivo, mimo à época reservado pelas gravadoras somente aos medalhões da MPB.
As lentes do Fantástico registraram esse momento de explosão popular da intérprete e a repórter Glória Maria lançou a perniciosa pergunta que não queria calar: "Rosana é uma cantora brega?".
A julgar pela parte musical em que encadeia pérolas de Tina Turner, The Beatles, Sullivan e Massadas, Whitney Houston, Belchior, Rita Lee e Cláudio Rabello - com o auxílio luxuoso de músicos como Ary Sperling (teclados e violão), Jamil Joanes (contrabaixo), Picolé (Bateria), João Braga (teclados), mais Marize e Simiana nos backings -, a polêmica torna-se irrelevante: o que Rosanah oferece ao público é voz rara e performance luminosa, é Arte!
Sobe o som!

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