Defalla - Zen Frankestein (Ao vivo no Radar TVE, 2017)
Defalla apresenta músicas do álbum Monstro no Radar TVE em 9 de junho de 2016.
Trinta anos depois de lançar sua primeira gravação – uma participação na antologia Rock Grande do Sul, em 1986 – o Defalla está de volta com um novo disco, uma viagem psicodélica rock-n’-roll, o Monstro. A banda gaúcha apresenta as faixas do novo disco no palco do Sesc Pompeia, em São Paulo, na noite desta sexta-feira, 6.
O disco é o primeiro registro da banda desde 2003 (um EP foi lançado naquele ano, mas só Edu K contava da formação original). Agora, eles estão de volta com força máxima: Carlo Pianta (baixo) e Biba Meira (bateria), também fundadores da banda, e o guitarrista Castor Daudt, que gravou os primeiros discos e ajudou a formatar o som do Defalla – um passeio incontrolável que vai do rock popular ao hip-hop, da bossa nova à psicodelia, e, inclusive, do funk carioca ao eletrônico.
O Monstro começou a tomar forma em 2011, quando a banda recebeu um convite para executar ao vivo as canções do primeiro disco, Papaparty (1987). “Na verdade, não era para voltar, mas houve uma resposta tão boa, começaram a aparecer convites e fizemos vários shows, e então decidimos fazer um novo disco”, explica o guitarrista Castor Daudt. “Foi o início de uma nova falha”, ri.
A nova “falha” remete ao som original do Defalla, uma mistura pop entre rock-n’-roll, MPB e psicodelia, puxando, dessa vez, para este terceiro elemento, deixando um pouco para trás “porra-louquices” como a Popozuda Rock n’ Roll, um funk carioca lançado em 2000, e Amanda, de 2002, uma incursão no incipiente emocore brasileiro do início de década.
“Agora é o som que Biba, Flu e Castor fazem quando tocam juntos”, diz Edu – o baixista Flávio “Flu” Santos participou também de uma parte do novo projeto, mas Pianta assumiu seu lugar. “Eles plugam e sai isso. É o som de fábrica”, brinca Edu.
A atitude psicodélica fica clara com um trio de canções no meio do disco – Aldous Huxley, Ken Kesey e Timothy Leary – homenagens a “expansores de mentes”, segundo Edu. “Nem é tanto o lance do ácido, mas, sim, sobre o que as pessoas estão fazendo para lutar contra a monstruosidade da vida moderna.”
A letra de Monstro, faixa que abre o disco, é do escritor e dramaturgo Mário Bortolotto – outras participações vêm de Beto Bruno (Cachorro Grande), Pitty e Humberto Gessinger. Uma das lendas do rock gaúcho é a rixa entre Defalla e Engenheiros do Hawaii – “sempre foi uma coisa meio Stones e Beatles, nós somos os cretinos eles são os pop legais”, diz Edu. “Convidar o Gessinger foi tipo uma brincadeira, porque a gente sempre teve uma rixa com os Engenheiros, achava que eles eram meio chatos, de outra turma”, ri Castor. “Mas era uma coisa meio besta. Eu tinha uma música superpop, mas sem letra, e pedimos para o Humberto, aí rolou.” E o guitarrista resume: “Gosto do primeiro e do segundo disco, e do Kingzobullshit (1992), e o Monstro é uma mistura desses três”.
Jornal O Estado de S. Paulo.
Видео Defalla - Zen Frankestein (Ao vivo no Radar TVE, 2017) канала O Reverendo Rock Gaúcho
Trinta anos depois de lançar sua primeira gravação – uma participação na antologia Rock Grande do Sul, em 1986 – o Defalla está de volta com um novo disco, uma viagem psicodélica rock-n’-roll, o Monstro. A banda gaúcha apresenta as faixas do novo disco no palco do Sesc Pompeia, em São Paulo, na noite desta sexta-feira, 6.
O disco é o primeiro registro da banda desde 2003 (um EP foi lançado naquele ano, mas só Edu K contava da formação original). Agora, eles estão de volta com força máxima: Carlo Pianta (baixo) e Biba Meira (bateria), também fundadores da banda, e o guitarrista Castor Daudt, que gravou os primeiros discos e ajudou a formatar o som do Defalla – um passeio incontrolável que vai do rock popular ao hip-hop, da bossa nova à psicodelia, e, inclusive, do funk carioca ao eletrônico.
O Monstro começou a tomar forma em 2011, quando a banda recebeu um convite para executar ao vivo as canções do primeiro disco, Papaparty (1987). “Na verdade, não era para voltar, mas houve uma resposta tão boa, começaram a aparecer convites e fizemos vários shows, e então decidimos fazer um novo disco”, explica o guitarrista Castor Daudt. “Foi o início de uma nova falha”, ri.
A nova “falha” remete ao som original do Defalla, uma mistura pop entre rock-n’-roll, MPB e psicodelia, puxando, dessa vez, para este terceiro elemento, deixando um pouco para trás “porra-louquices” como a Popozuda Rock n’ Roll, um funk carioca lançado em 2000, e Amanda, de 2002, uma incursão no incipiente emocore brasileiro do início de década.
“Agora é o som que Biba, Flu e Castor fazem quando tocam juntos”, diz Edu – o baixista Flávio “Flu” Santos participou também de uma parte do novo projeto, mas Pianta assumiu seu lugar. “Eles plugam e sai isso. É o som de fábrica”, brinca Edu.
A atitude psicodélica fica clara com um trio de canções no meio do disco – Aldous Huxley, Ken Kesey e Timothy Leary – homenagens a “expansores de mentes”, segundo Edu. “Nem é tanto o lance do ácido, mas, sim, sobre o que as pessoas estão fazendo para lutar contra a monstruosidade da vida moderna.”
A letra de Monstro, faixa que abre o disco, é do escritor e dramaturgo Mário Bortolotto – outras participações vêm de Beto Bruno (Cachorro Grande), Pitty e Humberto Gessinger. Uma das lendas do rock gaúcho é a rixa entre Defalla e Engenheiros do Hawaii – “sempre foi uma coisa meio Stones e Beatles, nós somos os cretinos eles são os pop legais”, diz Edu. “Convidar o Gessinger foi tipo uma brincadeira, porque a gente sempre teve uma rixa com os Engenheiros, achava que eles eram meio chatos, de outra turma”, ri Castor. “Mas era uma coisa meio besta. Eu tinha uma música superpop, mas sem letra, e pedimos para o Humberto, aí rolou.” E o guitarrista resume: “Gosto do primeiro e do segundo disco, e do Kingzobullshit (1992), e o Monstro é uma mistura desses três”.
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