Lançamento do livro “Arrancados da terra”, de Lira Neto
Ative as notificações: nesta terça-feira (2), às 18h, Lira Neto lança o livro “Arrancados da terra” em uma conversa com Michel Gherman e mediação de Júlio Maria.
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Durante a live, a obra estará com um desconto exclusivo em nosso site. Para utilizar o cupom, basta selecionar o livro e, quando estiver no ‘carrinho’, digitar DATERRA20, que a promoção será aplicada.
Importante lembrar:
- O cupom é válido apenas em https://bit.ly/2NSSh9Q
- Não inclui frete.
- Promoção não cumulativa.
- Válido apenas para o livro físico (não vale para ebooks ou audiobooks).
- Pode ser usado apenas uma vez por CPF. Somente uma compra.
- Cupom válido apenas para o dia 02/03/21, das 18h às 20h
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Saiba mais sobre o livro:
Entre os séculos XVI e XVIII, ser judeu em Portugal e suas colônias significava viver sob um regime de terror permanente. A Inquisição ou Tribunal do Santo Ofício — órgão policial-judiciário da Igreja católica encarregado do combate à heresia — constituía um autêntico Estado dentro do Estado, com poderes absolutos na repressão a crimes religiosos, dos quais professar o judaísmo era um dos mais graves.
Delatados por inimigos, ou mesmo por parentes sob a coação dos inquisidores, os judeus que recusavam a conversão sumária eram submetidos a prolongadas prisões e torturas. Insistir no “danado erro” da apostasia levava à fogueira. Restava se esconder ou fugir.
Milhares de sefarditas (judeus ibéricos) deixaram Portugal e se fixaram sobretudo na França e na Holanda. Uma próspera colônia israelita de origem lusitana se desenvolveu em Amsterdam nas primeiras décadas do século XVII. No enfrentamento da intolerância e a salvo da censura e da repressão, entre os canais da “Jerusalém do Norte” floresceu uma brilhante geração de rabinos e intelectuais, encabeçada por Menasseh ben Israel (nascido Manuel Dias Soeiro), Saul Mortera e Isaac Aboab da Fonseca — além de pensadores revolucionários como Uriel da Costa e Baruch Spinoza.
Depois da invasão batava do Nordeste brasileiro, na década de 1630, muitos judeus cruzaram o oceano para tentar a vida nos domínios de Maurício de Nassau. Até a expulsão dos holandeses em 1654, os sefarditas de Pernambuco, liderados por Aboab da Fonseca, puderam fundar sinagogas e exercer sua fé livremente, além de prosperar na lavoura e no comércio sob a égide da Companhia das Índias Ocidentais. Com o retorno do jugo português e da Inquisição, eles foram obrigados a recomeçar sua jornada incessante em busca da Nova Canaã.
Dos cárceres do Santo Ofício à esperança do Novo Mundo, “Arrancados da terra”, de Lira Neto, mapeia as vidas errantes dos pioneiros que formaram a primeira comunidade judaica das Américas, no Recife, e ajudaram a construir Nova York.
Видео Lançamento do livro “Arrancados da terra”, de Lira Neto канала Companhia das Letras
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Durante a live, a obra estará com um desconto exclusivo em nosso site. Para utilizar o cupom, basta selecionar o livro e, quando estiver no ‘carrinho’, digitar DATERRA20, que a promoção será aplicada.
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Saiba mais sobre o livro:
Entre os séculos XVI e XVIII, ser judeu em Portugal e suas colônias significava viver sob um regime de terror permanente. A Inquisição ou Tribunal do Santo Ofício — órgão policial-judiciário da Igreja católica encarregado do combate à heresia — constituía um autêntico Estado dentro do Estado, com poderes absolutos na repressão a crimes religiosos, dos quais professar o judaísmo era um dos mais graves.
Delatados por inimigos, ou mesmo por parentes sob a coação dos inquisidores, os judeus que recusavam a conversão sumária eram submetidos a prolongadas prisões e torturas. Insistir no “danado erro” da apostasia levava à fogueira. Restava se esconder ou fugir.
Milhares de sefarditas (judeus ibéricos) deixaram Portugal e se fixaram sobretudo na França e na Holanda. Uma próspera colônia israelita de origem lusitana se desenvolveu em Amsterdam nas primeiras décadas do século XVII. No enfrentamento da intolerância e a salvo da censura e da repressão, entre os canais da “Jerusalém do Norte” floresceu uma brilhante geração de rabinos e intelectuais, encabeçada por Menasseh ben Israel (nascido Manuel Dias Soeiro), Saul Mortera e Isaac Aboab da Fonseca — além de pensadores revolucionários como Uriel da Costa e Baruch Spinoza.
Depois da invasão batava do Nordeste brasileiro, na década de 1630, muitos judeus cruzaram o oceano para tentar a vida nos domínios de Maurício de Nassau. Até a expulsão dos holandeses em 1654, os sefarditas de Pernambuco, liderados por Aboab da Fonseca, puderam fundar sinagogas e exercer sua fé livremente, além de prosperar na lavoura e no comércio sob a égide da Companhia das Índias Ocidentais. Com o retorno do jugo português e da Inquisição, eles foram obrigados a recomeçar sua jornada incessante em busca da Nova Canaã.
Dos cárceres do Santo Ofício à esperança do Novo Mundo, “Arrancados da terra”, de Lira Neto, mapeia as vidas errantes dos pioneiros que formaram a primeira comunidade judaica das Américas, no Recife, e ajudaram a construir Nova York.
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