ALEXANDRINA E CHICO ABELHA PERDIDOS NA FEIRA DE CONCEIÇÃO DO COITÉ - BAHIA
Desde pequeno sou apaixonado pelas feiras livres. Acompanhava minha mãe puxando o carrinho que ela enchia de compras. Eu ganhava uns cobres por ajuda-la. Era um trocadinho que eu somava com as mesadas e gastava tudo em figurinhas de colecionar que eram coladas num álbum que nunca ficava completo.
Mas eu não ia pelo dinheiro. Gostava dos doces oferecidos de amostra pelos feirantes, pra ganhar o freguês. A geléia colorida, o doce de leite, as balas e biscoitos...
Lembro do queijo minas enrolado em folha de bananeira, as azeitonas em tonéis de madeira, os frangos vivos, os pintinhos, peixes em sacos plásticos...
A feira era em frente de casa, começavam a armar de madrugada, um barulho de madeiras se entrechocando e uma zoada de vozes nordestinas, italianas, portuguesas e espanholas. Acho que aprendi línguas e sotaques de tanto conviver com os estrangeiros de São Paulo.
Estar na feira é estar em casa. É onde a vida acontece. Em São Paulo as feiras já não são livres, estão cada dia mais padronizadas, mas no nordeste, graças a Deus ainda são caóticas, cheirosas e barulhentas.
Encontra-se de tudo, de tatus e cobras a DVDs piratas.
Não achamos o que procurávamos em Coité, mas eu me encontrei comigo, com minha criança que não cansa de sonhar com um mundo mais parecido com a alegria de uma feira livre no nordeste.
Видео ALEXANDRINA E CHICO ABELHA PERDIDOS NA FEIRA DE CONCEIÇÃO DO COITÉ - BAHIA канала Chico Abelha
Mas eu não ia pelo dinheiro. Gostava dos doces oferecidos de amostra pelos feirantes, pra ganhar o freguês. A geléia colorida, o doce de leite, as balas e biscoitos...
Lembro do queijo minas enrolado em folha de bananeira, as azeitonas em tonéis de madeira, os frangos vivos, os pintinhos, peixes em sacos plásticos...
A feira era em frente de casa, começavam a armar de madrugada, um barulho de madeiras se entrechocando e uma zoada de vozes nordestinas, italianas, portuguesas e espanholas. Acho que aprendi línguas e sotaques de tanto conviver com os estrangeiros de São Paulo.
Estar na feira é estar em casa. É onde a vida acontece. Em São Paulo as feiras já não são livres, estão cada dia mais padronizadas, mas no nordeste, graças a Deus ainda são caóticas, cheirosas e barulhentas.
Encontra-se de tudo, de tatus e cobras a DVDs piratas.
Não achamos o que procurávamos em Coité, mas eu me encontrei comigo, com minha criança que não cansa de sonhar com um mundo mais parecido com a alegria de uma feira livre no nordeste.
Видео ALEXANDRINA E CHICO ABELHA PERDIDOS NA FEIRA DE CONCEIÇÃO DO COITÉ - BAHIA канала Chico Abelha
Показать
Комментарии отсутствуют
Информация о видео
Другие видео канала
ALEXANDRINA FAZ A PIABA COM FAROFAFEIRINHA DE TRANCOSO - BAHIA"A MINHA VIDA É TRABALHO, SE EU PARÁ EU FICO DOENTE..." SEU OLÍVIO - SFXA ROÇA QUE ALEXANDRINA MOROU NA BAHIA - SALGADÁLIAALEXANDRINA FAZ MOQUECA NA PEIXARIA DO WILL E NALDINHOALEXANDRINA ENCONTRA SEU IRMÃO DEPOIS DE QUASE 60 ANOSDE VOLTA À CHÁCARA - ALEXANDRINA E VALDOMIROALEXANDRINA VISITA A CASA DE DONA SINHÁ EM NOVA SOURE - BAZÉ FORMIGA E O ALAMBIQUE PAU OCO - SÃO FRANCISCO XAVIER SPALEXANDRINA E CECÉU FAZEM A VASSOURA DE PINDOBAALEXANDRINA VAI À FEIRA DE NOVA SOURE - BAHIATIRANDO LEITE COM O AMAURI - NAZARÉ PAULISTA SPArroz com Miúdos de Frango | Dona AlexandrinaJOANA - SÃO FRANCISCO XAVIER SPALEXANDRINA RECEBE A FOLIA DE REIS EM SUA CASAALEXANDRINA QUEBRA O LICURI NA BAHIA - SALGADALIAAPARECEU A MARGARIDA - VISITANDO A NOVA HORTAA VIDA NA ROÇA - CONVERSANDO COM O ZILDOPROPRIEDADES RURAIS NO VALE DO PARAIBA - LAGOINHA SPALEXANDRINA FAZ PIZZA DE ABOBRINHA NO DISCO DE ARADO 🐝