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Carvalho, Luís – NÍL (for mixed quintet) [video-score]

Carvalho, Luís (*1974)
NÍL (2019)
for mixed quintet // para quinteto instrumental misto

Camerata Nov'Arte
Luís Carvalho (music direction)
[live recording at the Slovak State Radio]
Níl is a Persian (Farsi) word, from which the Arabian annir (or annil) and the Portuguese anil derive. It refers to a colour between dark blue and violet, known in English as indigo.
Despite being one of the seven colours of the rainbow, the human eye is relatively insensible to indigo’s chromatic frequency within the colour spectrum, and in fact, many people cannot distinguish it at all. This apparent paradox (the pure “simplicity” of the rainbow, versus its actual “complexity”) prompted me to write a musical piece inspired by the metaphorical conscientiousness that maybe we cannot also ever recognize the full scope of sounds existing in a musical work we listen. Of course, my piece is not, in any way, an attempt to describe the indigo colour, or any other colour for that matter; rather, it searches for a kaleidoscopic imaginary sonic representation (also metaphorical) of the chromatic spectrum of colour, light, sound and the infinite myriad of perceptible and imperceptible nuances both to the eye and to the human ear.
Conceived for a rather concise ensemble (quintet) of flute, clarinet, piano, violin and violoncello (otherwise known as the Pierrot ensemble, in homage to Schoenberg’s Pierrot Lunaire of 1912, one of the first and most significant pieces written for this set), I additionally decided to limit even further the range of instrumental variety, by opting not to use any secondary instruments (piccolo, bass-clarinet, other keyboards, etc.). From this limited timbre palette, an effort was made to diversify as much as possible the sonic resources, and to get the maximum of dramatic content from the small group. Hence, the use of extended techniques such as bisbigliando, aeolian sounds, col legno tratto, play behind the bridge, play inside the piano, amongst others, to add a colouristic dimension to the musical dialogue. Nevertheless, the aim is to appeal to both performers and listeners alike, in a communion of the artistic process that is the most intimate characteristic of Art, that exclusively human manifestation.
Níl is dedicated to Camerata Nov’Arte, and was written for their tour to Slovakia in 2019. The group premiered it in Bratislava, at the Slovak State Radio, on April 12, 2019, conducted by the composer.

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Níl é uma palavra de origem persa, da qual o árabe annir (or annil) e o português anil derivam. Refere-se a uma cor entre o azul escuro e o violeta, também conhecida como índigo.
Apesar de o anil ser uma das sete cores do arco-íris, o olho humano é relativamente insensível à sua frequência cromática dentro do espectro da cor, e, na verdade, muitas pessoas não a conseguem distinguir de todo. Este aparente paradoxo (a “simplicidade” pura do arco-íris, versus a sua verdadeira “complexidade”) impulsionou-me a escrever uma obra musical inspirada na consciência metafórica de que, talvez também em relação ao mundo dos sons, não sejamos jamais verdadeiramente capazes de alcançar a totalidade dos sons contidos numa peça que escutamos. Obviamente, a minha obra Níl não é, de forma alguma, uma tentativa de descrever a cor “anil”, ou mesmo qualquer outra cor; antes procura uma representação sonora imaginária e caleidoscópica (também metafórica) do espectro cromático da cor, luz, som e a infinita miríade de matizes perceptíveis e imperceptíveis quer ao olho, como ao ouvido humano.
Concebida para um ensemble bastante conciso (um quinteto de flauta, clarinete, piano, violino e violoncelo – conhecido como o Pierrot ensemble, em homenagem à obra Pierrot Lunaire de Schoenberg, escrita em 1912 e uma das primeiras e mais significantes peças escritas para esta formação), decidi adicionalmente restringir ainda mais o âmbito da variedade instrumental, optando conscientemente por não usar instrumentos alternativos como flautim, clarinete-baixo, outros teclados, etc. Desta paleta tímbrica deveras limitada, foi, porém, feito um esforço para diversificar o mais possível os recursos sonoros utilizados, e tentar conseguir o máximo conteúdo dramático do pequeno grupo. Assim, encontram-se nesta obra técnicas especiais de execução instrumental de entre as mais actuais, como bisbigliando, sons eólicos, col legno tratto, tocar atrás do cavalete, tocar dentro do piano, entre outros, com o intuito de adicionar uma dimensão de “colorido” ao discurso musical. No entanto, o objectivo primordial é sempre o de apelar aos executantes tanto quanto aos ouvintes, numa procura da comunhão do processo artístico que é a característica mais íntima da Arte, essa manifestação exclusivamente humana.
Níl é dedicada à Camerata Nov’Arte, e foi escrita para a digressão do grupo à Eslováquia em 2019, por quem foi estreada, dirigida pelo compositor, no dia 12 de Abril, nos estúdios da Rádio Estatal Eslovaca.

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17 августа 2019 г. 0:32:43
00:14:31
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