"Não sou o gay passável, o gay padrão", admite Gloria Groove

Questionada sobre quem segurou sua barra quando Daniel Garcia decidiu apostar na personagem Gloria Groove, a cantora não pensa duas vezes: "Minha mãe, Gina Garcia, mulher, cantora, mãe que me criou, basicamente, sozinha, sendo cantora, trabalhando na música, atuando no cenário, então é uma referência muito forte, uma mulher que sempre me inspirou, que sempre foi minha maior referência. Então, eu acho que mamãe foi quem segurou minha barra desde sempre, nos três processos, que eu costumo chamar de três processos, que foi o de se descobrir gay - quando eu tinha 13, 14 - depois entender que o que eu gostaria de fazer artisticamente era transpor minha referência pra ser uma drag queen na música e, só depois de ser drag queen, se aceitar enquanto bicha, se aceitar enquanto bicha afeminada, de fato, aceitar que eu não sou o gay passável, o gay padrão, o gay que não parece que é gay".

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