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Ato pró anistia atrai bolsonaristas à Avenida Paulista #ejsnews

Manifestantes pró-Bolsonaro iniciam concentração na Paulista por anistia

Na manhã deste domingo, 6 de abril de 2025, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) começaram a se reunir na Avenida Paulista, em São Paulo, para participar de uma manifestação que teve início oficialmente às 14h. O objetivo principal do ato é pedir a anistia dos envolvidos nos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, data marcada pela invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.

A concentração do evento acontece no cruzamento da Avenida Paulista com a Rua Peixoto Gomide, nas proximidades do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Nesse ponto estratégico da capital paulista foram posicionados dois trios elétricos, contratados especialmente para a ocasião. A estrutura do evento está sendo custeada pelo pastor evangélico Silas Malafaia, aliado próximo de Bolsonaro e uma figura bastante ativa nos atos públicos de apoio ao ex-presidente.

O ambiente da manifestação é marcado pelo uso intenso das cores verde e amarela, símbolos do nacionalismo adotado pelo grupo. Muitos dos manifestantes compareceram com roupas militares, numa clara referência ao discurso de ordem e hierarquia que caracteriza parte do movimento. Também é possível encontrar pessoas fantasiadas de maneira criativa: desde versões estilizadas do “Tio Sam” com elementos brasileiros, até figuras como a "BolsoGirl", personagem fictícia com forte discurso anticomunista.

Entre os cartazes e faixas levantados durante o ato, alguns fazem menções elogiosas ao empresário Elon Musk, atual colaborador do governo do presidente norte-americano Donald Trump. Musk tem sido frequentemente mencionado por esse grupo devido aos embates que travou com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autoridade responsável pelos inquéritos relacionados à tentativa de golpe de Estado no Brasil. Moraes, aliás, é um dos principais alvos de críticas dos manifestantes.

Outro símbolo recorrente na manifestação são batons e balões com formato de batom. Trata-se de uma referência à cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, de 39 anos, que foi detida após pichar a estátua “A Justiça” com batom durante os atos radicais ocorridos em janeiro de 2023. A frase que ela escreveu na ocasião — “perdeu, mané” — ecoa uma fala do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, dita a um manifestante em Nova York, em novembro de 2022. A expressão acabou se tornando emblemática para os apoiadores de Bolsonaro, que a usam como forma de ironia e protesto contra o Supremo.

O clima da manifestação mescla indignação política com elementos performáticos e de forte apelo simbólico, refletindo a polarização ainda presente na sociedade brasileira dois anos após os eventos que marcaram a democracia do país.

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