Endometriose: Passo a passo para o tratamento #SanarFlix
A endometriose é uma doença que acomete 10% mulheres no período reprodutivo, ou seja, aproximadamente 100 milhões de mulheres entre a menarca e a menopausa em todo o mundo, a maioria delas entre 25-30 anos. É definida pela presença de tecido endometrial, mais comumente glândulas e estroma, em localização extrauterina, resultando em uma reação inflamatória crônica.
A prevalência de endometriose pode variar de acordo com população avaliada, por exemplo: 20-40% das pacientes inférteis; 5-20% naquelas com dor pélvica crônica, variando entre em 19-73% em adolescentes com dor pélvica em diferentes estudos; 4% em pacientes assintomáticas submetidas a cirurgia; e 2-5% são descobertas na pós-menopausa.
- FATORES DE RISCO:
A patogênese da endometriose é multifatorial, envolvendo tecido endometrial ectópico, imunidade alterada, fatores hormonais e fatores genéticos. São fatores de risco para endometriose:
- História familiar materna;
- Malformações uterinas
- Menarca precoce
- Ciclos menstruais curtos
- Duração do fluxo menstrual aumentada
- Fluxo menstrual aumentado
- Estenoses cervicais
- IMC baixo
- Gestação tardia
- Nuliparidade
- Raça branca e asiática
Existem inúmeras teorias para explicar a origem e o desenvolvimento da endometriose. Dentre essas teorias sobre a sua etiopatogenia, as mais aceitas são:
* Teoria implantação ou fluxo menstrual retrógrado
A regurgitação transtubária durante a menstruação promove a disseminação de células endometriais viáveis e adesão em sítios ectópicos na cavidade peritoneal. No entanto, a menstruação retrógrada é fisiológica ocorre ≥ 90% das mulheres e possui incidência similar em mulheres com/sem endometriose, necessitando de outros fatores que estejam relacionados a endometriose.
* Teoria imunológica
Células ou fragmentos endometriais que não são eliminados da cavidade peritoneal devido a uma alteração da imunidade humoral e celular, que ao invés de removerem, parecem estimular, através de secreção de citocinas e fatores de crescimento, a adesão e proliferação do endométrio ectópico e a angiogênese local.
* Teoria da metaplasia celômica
O mesotélio celômico é totipotente, com capacidade de originar outros tecidos, como o endométrio, miométrio, tuba uterina e endocérvice. Por isso, foi sugerido a ocorrência de uma metaplasia in situ do mesotélio seroso, que seria capaz de originar a endometriose na pelve e no peritônio.
* Teoria da indução
Propõe que um fator bioquímico endógeno pode induzir o desenvolvimento das células indiferenciadas em tecido endometrial, como ocorre na metaplasia celômica.
* Teoria da disseminação linfática e hematogênica
Essa teoria explica a presença de endometriose em sítios mais distantes da pelve, como retina, linfonodos, nervos e cérebro. Explica também a presença de endometriose umbilical em pacientes que não foram submetidos a cesariana previa.
* Teoria iatrogênica
Acredita-se que a endometriose ocorra através de um transplante mecânico após procedimentos ginecológicos, como cicatriz de cesariana, episiotomia, amniocentese ou videolaparoscopia.
Sintomas da Endometriose
Lembre-se dos 6Ds: Dor pélvica crônica; Dispareunia; Dismenorreia; Dificuldade para engravidar (infertilidade); Dor ou alteração urinária cíclica; Dor ou alteração gastrointestinal cíclica.
Como diagnosticar a endometriose?
O diagnóstico da endometriose se dá partir da clínica do paciente, envolvendo história clínica e exame físico.
Se quiser saber um pouco mais sobre diagnóstico e tratamento:
- https://www.sanarmed.com/endometriose-aprenda-a-identificar-e-tratar-essa-doenca
- https://www.sanarmed.com/caso-clinico-endometriose
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A prevalência de endometriose pode variar de acordo com população avaliada, por exemplo: 20-40% das pacientes inférteis; 5-20% naquelas com dor pélvica crônica, variando entre em 19-73% em adolescentes com dor pélvica em diferentes estudos; 4% em pacientes assintomáticas submetidas a cirurgia; e 2-5% são descobertas na pós-menopausa.
- FATORES DE RISCO:
A patogênese da endometriose é multifatorial, envolvendo tecido endometrial ectópico, imunidade alterada, fatores hormonais e fatores genéticos. São fatores de risco para endometriose:
- História familiar materna;
- Malformações uterinas
- Menarca precoce
- Ciclos menstruais curtos
- Duração do fluxo menstrual aumentada
- Fluxo menstrual aumentado
- Estenoses cervicais
- IMC baixo
- Gestação tardia
- Nuliparidade
- Raça branca e asiática
Existem inúmeras teorias para explicar a origem e o desenvolvimento da endometriose. Dentre essas teorias sobre a sua etiopatogenia, as mais aceitas são:
* Teoria implantação ou fluxo menstrual retrógrado
A regurgitação transtubária durante a menstruação promove a disseminação de células endometriais viáveis e adesão em sítios ectópicos na cavidade peritoneal. No entanto, a menstruação retrógrada é fisiológica ocorre ≥ 90% das mulheres e possui incidência similar em mulheres com/sem endometriose, necessitando de outros fatores que estejam relacionados a endometriose.
* Teoria imunológica
Células ou fragmentos endometriais que não são eliminados da cavidade peritoneal devido a uma alteração da imunidade humoral e celular, que ao invés de removerem, parecem estimular, através de secreção de citocinas e fatores de crescimento, a adesão e proliferação do endométrio ectópico e a angiogênese local.
* Teoria da metaplasia celômica
O mesotélio celômico é totipotente, com capacidade de originar outros tecidos, como o endométrio, miométrio, tuba uterina e endocérvice. Por isso, foi sugerido a ocorrência de uma metaplasia in situ do mesotélio seroso, que seria capaz de originar a endometriose na pelve e no peritônio.
* Teoria da indução
Propõe que um fator bioquímico endógeno pode induzir o desenvolvimento das células indiferenciadas em tecido endometrial, como ocorre na metaplasia celômica.
* Teoria da disseminação linfática e hematogênica
Essa teoria explica a presença de endometriose em sítios mais distantes da pelve, como retina, linfonodos, nervos e cérebro. Explica também a presença de endometriose umbilical em pacientes que não foram submetidos a cesariana previa.
* Teoria iatrogênica
Acredita-se que a endometriose ocorra através de um transplante mecânico após procedimentos ginecológicos, como cicatriz de cesariana, episiotomia, amniocentese ou videolaparoscopia.
Sintomas da Endometriose
Lembre-se dos 6Ds: Dor pélvica crônica; Dispareunia; Dismenorreia; Dificuldade para engravidar (infertilidade); Dor ou alteração urinária cíclica; Dor ou alteração gastrointestinal cíclica.
Como diagnosticar a endometriose?
O diagnóstico da endometriose se dá partir da clínica do paciente, envolvendo história clínica e exame físico.
Se quiser saber um pouco mais sobre diagnóstico e tratamento:
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