Imagens RARAS de escravos no Brasil há mais de 150 ANOS
ALGUNS ESCLARECIMENTOS AOS QUE AQUI COMENTAM SOBRE AFRICANOS QUE ESCRAVIZARAM AFRICANOS E VENDERAM PARA EUROPEUS, ÁRABES, CRISTÃOS, MUÇULMANOS ETC. E PARA NÃO RELATIVIZAR A ESCRAVIDÃO DE AFRICANOS, RECORREMOS AOS LIVROS DE HISTÓRIA:
"Os africanos escravizavam-se uns aos outros por uma questão de identidade cultural. Ao contrário dos europeus, no princípio do tráfico negreiro, e ainda bem depois disso, os africanos não se reconheciam como africanos. Eles se identificavam de diversas maneiras, como pela sua família, clã, tribo, etnia, língua, religião, país ou Estado.
O tráfico exigia uma organização comercial complexa para a venda e o transporte dos escravizados. Essa organização encontrava-se baseada nos três continentes do Atlântico. Na África ela concentrava-se nas mãos dos próprios africanos, que determinavam quem embarcava ou não para o Novo Mundo.
Na África, os africanos serviam como escravos em diversas funções, desde simples trabalhadores até comandantes ou altos funcionários de Estado. Portanto, tanto a escravidão como o comércio africano de escravos precedeu à chegada dos europeus e à abertura do comércio marítimo com o Novo Mundo".
SIM, a escravidão é uma instituição existente desde o início do que se entende por História das sociedades organizadas e o conceito de poder. Pessoas já foram escravizadas para pagar dívidas, outras porque eram prisioneiras de guerra e outras ainda porque eram filhas de pais escravizados.
SIM, brancos já foram escravizados por outros brancos.
A ampliação e intensificação do comércio de cativos africanos na Época Moderna estão relacionados à implementação e consolidação do sistema colonial mercantilista: transformando-se numa indústria, um grande negócio muito lucrativo, como nunca antes.
SIM, houve a legitimação da escravidão pela Igreja Católica quando foi oficializada na "Bula Dum Diversas" de 1452, emitida pelo papa Nicolau V e dirigida ao rei Afonso V de Portugal. Os índios brasileiros também foram escravizados, no entanto, "como as populações indígenas estavam, em tese, protegidos pela Igreja Católica, que havia decidido que os índios da América possuíam alma e que, portanto, não poderiam ser escravizados, a escolha recaiu sobre os negros africanos por serem 'infiéis' (islamizados ou pagãos) e, para 'salvar-se', deveriam passar pelo purgatório da escravidão".
SIM, havia muitas pessoas engajadas na luta pela abolição dos escravos no Brasil e fora dele. Porém, "os ideais humanitários não foram as únicas razões para o fim do tráfico: os europeus lucrariam muito com a iniciativa de acabar com o tráfico internacional de escravos e, agora, explorar a África como fornecedora de matérias-primas e consumidora de seus produtos industrializados".
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Sobre este vídeo:
Grandes fotógrafos estrangeiros e brasileiros registraram cenas reais de pessoas escravizadas no Brasil do século 19. Na cidade, no campo, na Casa Grande, nas ruas, nos palácios e até no navio negreiro, essas imagens contam um pouco do últimos anos da história da escravidão de milhões de homens, mulheres e crianças no nosso país, cativeiro que durou três séculos.
#umahistoriaamais
#amigosdahistoria
Musica: Little Planet by Benjamin Tissot
Pesquisa:
Instituto Moreira Salles - IMS
Brasiliana Fotográfica
Fotógrafos:
Albert Henschel
Marc Ferrez
Vicenzo Pastore
Militão Augusto de Azevedo
José Christiano Jr.
Antonio Lopes Cardoso
Видео Imagens RARAS de escravos no Brasil há mais de 150 ANOS канала Uma história a mais
"Os africanos escravizavam-se uns aos outros por uma questão de identidade cultural. Ao contrário dos europeus, no princípio do tráfico negreiro, e ainda bem depois disso, os africanos não se reconheciam como africanos. Eles se identificavam de diversas maneiras, como pela sua família, clã, tribo, etnia, língua, religião, país ou Estado.
O tráfico exigia uma organização comercial complexa para a venda e o transporte dos escravizados. Essa organização encontrava-se baseada nos três continentes do Atlântico. Na África ela concentrava-se nas mãos dos próprios africanos, que determinavam quem embarcava ou não para o Novo Mundo.
Na África, os africanos serviam como escravos em diversas funções, desde simples trabalhadores até comandantes ou altos funcionários de Estado. Portanto, tanto a escravidão como o comércio africano de escravos precedeu à chegada dos europeus e à abertura do comércio marítimo com o Novo Mundo".
SIM, a escravidão é uma instituição existente desde o início do que se entende por História das sociedades organizadas e o conceito de poder. Pessoas já foram escravizadas para pagar dívidas, outras porque eram prisioneiras de guerra e outras ainda porque eram filhas de pais escravizados.
SIM, brancos já foram escravizados por outros brancos.
A ampliação e intensificação do comércio de cativos africanos na Época Moderna estão relacionados à implementação e consolidação do sistema colonial mercantilista: transformando-se numa indústria, um grande negócio muito lucrativo, como nunca antes.
SIM, houve a legitimação da escravidão pela Igreja Católica quando foi oficializada na "Bula Dum Diversas" de 1452, emitida pelo papa Nicolau V e dirigida ao rei Afonso V de Portugal. Os índios brasileiros também foram escravizados, no entanto, "como as populações indígenas estavam, em tese, protegidos pela Igreja Católica, que havia decidido que os índios da América possuíam alma e que, portanto, não poderiam ser escravizados, a escolha recaiu sobre os negros africanos por serem 'infiéis' (islamizados ou pagãos) e, para 'salvar-se', deveriam passar pelo purgatório da escravidão".
SIM, havia muitas pessoas engajadas na luta pela abolição dos escravos no Brasil e fora dele. Porém, "os ideais humanitários não foram as únicas razões para o fim do tráfico: os europeus lucrariam muito com a iniciativa de acabar com o tráfico internacional de escravos e, agora, explorar a África como fornecedora de matérias-primas e consumidora de seus produtos industrializados".
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Sobre este vídeo:
Grandes fotógrafos estrangeiros e brasileiros registraram cenas reais de pessoas escravizadas no Brasil do século 19. Na cidade, no campo, na Casa Grande, nas ruas, nos palácios e até no navio negreiro, essas imagens contam um pouco do últimos anos da história da escravidão de milhões de homens, mulheres e crianças no nosso país, cativeiro que durou três séculos.
#umahistoriaamais
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Fotógrafos:
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