Silvio Brito - Balada para um Louco
Silvio Brito
Música: Balada para um Louco
Composição: Rogério Cardoso
Álbum: Proversos
Letra
Num dia desses, ou numa noite dessas,
Você sai pela sua rua, ou pela sua cidade, ou sei lá, pela sua vida
Quando de repente por detrás de uma árvore, apareço eu
Mescla rara de penúltimo mendigo e primeiro astronauta a por os pés em Vênus
Meia melancia na cabeça, uma grossa meia sola em cada pé
As flores desenhadas na própria pele
E uma bandeirinha de taxi livre em cada mão
Você ri, você ri porque só agora você me viu
Mas eu flerto com os manequins
O semáforo da esquina me abre três luzes celestes
E as rosas da florista estão apaixonadas por mim, juro!
Vem, vem vamos passear e assim meio dançando, quase voando
Eu te ofereço uma bandeirinha e te digo:
Já sei que já não sou
Passei, passou
A lua nos espera nessa rua é só tentar
E um coro de astronautas, de anjos e crianças
Bailando ao meu redor, te chama: vem voar
Já sei que já não sou
Passei, passou
Eu venho das calçadas que o tempo não matou
E vendo-te tão triste, pergunto: o que te falta?
Talvez chegar ao sol, pois eu te levarei
Louco louco louco louco
Foi o que me disseram quando disse que te amei
Mas naveguei as águas puras dos teus olhos
E com versos tão antigos
Eu quebrei teu coração
Louco louco louco louco
Como um acrobata demente saltarei
Dentro do abismo do teu beijo até sentir
Que enlouqueci teu coração
e ti duvivi, chorarei
Vem voar comigo querida minha
Entra na minha ilusão de super spot
Vamos correr pelos telhados como andoriano motor
Do Vietnam nos aplaudem:
"Viva, viva os loucos que inventaram o amor"
E um anjo, um soldado e uma criança
Repetem a ciranda que eu já esqueci
Vem, eu te ofereço a multidão
Rostos brilhando, sorrisos brincando
Quem sou eu, sei lá
Um tonto ou um santo,
Ou um canto a meia voz
Já sei que já não sou
Nem sei quem sou
Abraças a ternura de louco que há em mim
Me derrete com teu beijo
A pena de viver
Angústias nunca mais!
Voar, enfim, voar...
Ama-me como eu sou, nem sei quem sou
Segundo os teus amores vamos fugir e buscar
Numa corrida louca um instante que passou
E em busca do que foi
Voar, enfim - voar, voar, voar
Viva, viva os loucos
viva os loucos
Viva, viva os loucos
viva os loucos...
Видео Silvio Brito - Balada para um Louco канала MD DIGITAL MUSIC
Música: Balada para um Louco
Composição: Rogério Cardoso
Álbum: Proversos
Letra
Num dia desses, ou numa noite dessas,
Você sai pela sua rua, ou pela sua cidade, ou sei lá, pela sua vida
Quando de repente por detrás de uma árvore, apareço eu
Mescla rara de penúltimo mendigo e primeiro astronauta a por os pés em Vênus
Meia melancia na cabeça, uma grossa meia sola em cada pé
As flores desenhadas na própria pele
E uma bandeirinha de taxi livre em cada mão
Você ri, você ri porque só agora você me viu
Mas eu flerto com os manequins
O semáforo da esquina me abre três luzes celestes
E as rosas da florista estão apaixonadas por mim, juro!
Vem, vem vamos passear e assim meio dançando, quase voando
Eu te ofereço uma bandeirinha e te digo:
Já sei que já não sou
Passei, passou
A lua nos espera nessa rua é só tentar
E um coro de astronautas, de anjos e crianças
Bailando ao meu redor, te chama: vem voar
Já sei que já não sou
Passei, passou
Eu venho das calçadas que o tempo não matou
E vendo-te tão triste, pergunto: o que te falta?
Talvez chegar ao sol, pois eu te levarei
Louco louco louco louco
Foi o que me disseram quando disse que te amei
Mas naveguei as águas puras dos teus olhos
E com versos tão antigos
Eu quebrei teu coração
Louco louco louco louco
Como um acrobata demente saltarei
Dentro do abismo do teu beijo até sentir
Que enlouqueci teu coração
e ti duvivi, chorarei
Vem voar comigo querida minha
Entra na minha ilusão de super spot
Vamos correr pelos telhados como andoriano motor
Do Vietnam nos aplaudem:
"Viva, viva os loucos que inventaram o amor"
E um anjo, um soldado e uma criança
Repetem a ciranda que eu já esqueci
Vem, eu te ofereço a multidão
Rostos brilhando, sorrisos brincando
Quem sou eu, sei lá
Um tonto ou um santo,
Ou um canto a meia voz
Já sei que já não sou
Nem sei quem sou
Abraças a ternura de louco que há em mim
Me derrete com teu beijo
A pena de viver
Angústias nunca mais!
Voar, enfim, voar...
Ama-me como eu sou, nem sei quem sou
Segundo os teus amores vamos fugir e buscar
Numa corrida louca um instante que passou
E em busca do que foi
Voar, enfim - voar, voar, voar
Viva, viva os loucos
viva os loucos
Viva, viva os loucos
viva os loucos...
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