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70 anos de casados vovô Osni e vovó Almira

Bocainenses comemoram 70 anos de casados
No último sábado (01/05), quem comemorou Bodas de Vinho foi Augustinho Osni Sutil de Oliveira (90 anos) e Almira Assink Oliveira (88 anos). Eles se conheceram no dia do casamento de seus irmãos Nestor e Hilda. (Nestor Irmão de Osni e Hilda irmã de Almira, nessa época Almira tinha 12 anos e Osni 14 anos) Iniciaram o namoro em outubro de 1950, noivaram em 18 de fevereiro de 1951 e casaram-se em 01 de maio de 1951 na Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem de Bocaina do Sul.
Em agosto de 1951, Almira descobriu que estava grávida do primeiro filho, Osni Flávio de Oliveira e o teve em casa através de parto normal, sendo assistida pela parteira Dona Idalina, a qual trouxe ao mundo também Alceu José de Oliveira e depois Zoli Tadeu de Oliveira.
Tiveram ainda mais três filhos biológicos, Paulo Volni de Oliveira, Dauri de Oliveira e Jonildo Tadeu de Oliveira e uma filha de coração Roseli das Graças Costa Tristão.
Para muita alegria do casal esses sete filhos lhes deram 19 netos e 32 bisnetos.
Logo após o casamento foram residir na localidade de Macacos, Município de Lages, trabalhavam na roça plantando milho e feijão que depois revendiam aos “negociantes” e estes revendiam nas vendas da região. Outra atividade que tinham era estalerar toras com boi carreiro ou com cavalos, para serem utilizadas na Serraria que Sr. Doco, (Arlindo Sutil de Oliveira, pai de Osni) possuía.
Nunca passaram necessidade, sempre tinham o que por na mesa.
Para visitarem os pais de Almira levavam em média 3 meses, pois as dificuldades dada a distância eram muitas.
Lembrando ainda dos tempos de moradia em Macacos, Dona Almira comenta que certa vez ao deixar Flávio e Alceu em casa para poder ir lavar roupas no rio que ficava próximo de sua casa, o Flávio com 2 anos e o Alceu começando a caminhar aprontaram uma grande arte. O Flavio juntava em sua mão um punhado de açúcar e ficava cuidando quando o Alceu vinha em sua direção e ele então jogava o açúcar no Alceu, Dona Almira ao ouvir as risadas dos dois resolveu espiar o que estava acontecendo, e teve uma grande e triste surpresa pois a cozinha que havia deixado toda limpa agora estava toda imunda e rasteada pelo Alceu por conta do açúcar.
Quando seu Osni e Dona Almira saiam de dentro de casa para fazer qualquer coisa que fosse, O Flávio, Alceu, Zoli e Paulo entravam com uma égua tordilha dentro de casa, posicionava-a próximo a um banco que tinha dentro de casa e que facilitava a montaria dos mesmos, montavam os quatros meninos e saiam cavalgar fora de casa.
Quando um filho adoecia, eles tinham que esperar o horário do ônibus para se deslocar até Lages e procurar ajuda médica, e mesmo sendo muito comum na época a perda repentina de crianças por vários tipos de doenças, devido às dificuldades que várias famílias passavam, seu Osni e dona Almira buscavam o socorro o mais rápido que podiam sem nunca deixar nenhum dos filhos sem a assistência médica.
No entanto como a vida reserva surpresas, oras boas e oras tristes, no dia 04 de janeiro de 1999, perderam seu filho Zoli em um acidente de caminhão na BR 282 enquanto o mesmo carregado de toras se deslocava para o Município de Otacílio Costa, onde faria o descarregamento. Zoli assim como os demais, era um filho muito amoroso e prestativo. A perda de um filho é algo inimaginável, a dor é profunda e a saudade eterna, não há nada que console ou que substitua, porém temos que seguir a Vida.
Ao longo desses 70 anos assim como qualquer casal, enfrentaram momentos bons e ruins, momentos de crise, momentos de dor, mais os maiores momentos foram de alegria, muitas conquistas aconteceram. Criaram seus filhos com muito suor, fruto de seu trabalho, oportunizaram estudo aos mesmos, muito embora apenas um cursou ensino superior. Ensinaram muitos valores a esses filhos, ensinaram o respeito, a bondade, a generosidade, a humildade e a trabalhar desde cedo, pois nada cai do céu.
Cada filho seguiu seu caminho, porém nunca deixaram de rodear seus pais, sempre que possível estão lá tomando aquele café da tarde, saboreando um almoço delicioso ou comento um cuscuz com leite que só Dona Almira sabe fazer e essa memória segue preservada na vida de seus netos, pois Dona Almira e seu Osni são aqueles avós que qualquer neto ou bisneto gostaria de ter, por eles até hoje são capazes de brigar com os filhos se preciso for.
Para se conviver por 70 anos, a receita é bem simples: Paciência (muita paciência), amor, amizade, companheirismo, lealdade, respeito, diálogo e humildade para reconhecer os erros e pedir desculpas.
É fundamental lembrar que o casamento é composto por pessoas que não são perfeitas. E todo o mundo erra, mas nem todo o mundo perdoa. Saber perdoar é um dos alicerces para qualquer união duradoura.
O casamento é sinónimo de família e isso é deveras lindo. Faça por onde. Faça da sua união um local de conforto para viver.

Видео 70 anos de casados vovô Osni e vovó Almira канала Tiago Silva Corrêa
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2 мая 2021 г. 1:16:10
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