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Canto de Fêmea para Esquentar Graúna - Pássaro Preto

Birds & Nature Apresenta

Pássaro Preto - Graúna

Graúna
O graúna é uma ave da ordem Passeriformes, da família Icteridae.
O graúna (derivado do tupi “guira-una” = ave preta), é também conhecido como pássaro-preto, chico-preto (Maranhão e Piauí), arranca-milho, chopim, chupim (São Paulo), chupão (Mato Grosso), assum-preto e cupido (Ceará), melro e craúna (Paraíba).

Na literatura, José de Alencar escreveu no romance Iracema:

" Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. " (…)

1 - Nome Científico
Seu nome científico significa: do (grego) gnorimos = notável; e psar, psarus = estorninho; e do (guarani) chopi onomatopeia que faz referência ao canto desta ave. ⇒ (Ave) notável parecida com um estorninho. Vale lembrar que a referência a aves europeias era comum, pois os ornitólogos que descreveram pela primeira vez estas espécies faziam associação e referiam-se às aves que conheciam no Velho Mundo.

2 - Características
Mede entre 21,5 e 25,5 centímetros de comprimento e pesa entre 69,7 e 90,3 gramas.
É inteiro negro incluindo pernas, bico, olhos e penas, o que origina seu nome popular. Filhotes e jovens não possuem penas ao redor dos olhos. Trata-se de um dos pássaros de voz mais melodiosa deste país. A fêmea também canta.

3 - Subespécies
São 3 subespécies reconhecidas:

1) Gnorimopsar chopi chopi (Vieillot, 1819) - Leste e centro do Brasil (Centro de Mato Grosso leste até Goiás, sudeste de Minas Gerais e Espírito Santo), ao sul até o nordeste da Argentina e Uruguai.
2) Gnorimopsar chopi sulcirostris (Spix, 1824) - Nordeste do Brasil, do Maranhão até a Bahia e o norte de Minas Gerais. Distingue-se da forma nominal pelo tamanho muito maior.
3) Gnorimopsar chopi megistus (Leverkühn, 1889) - Sudoeste do Peru e Leste da Bolívia.

4 - Alimentação
Onívoro. Come frutos, sementes, insetos, aranhas e outros invertebrados. Aprecia o coco maduro da palmeira buriti. Apanha insetos atropelados nas estradas e aproveita restos de milho junto às habitações humanas ou desenterra sementes recém-plantadas.

5 - Reprodução
Atinge a maturidade sexual aos 18 meses. Faz ninho em árvores ocas, troncos de palmeiras, ninhos de pica-pau, em mourões, dentro do penacho de coqueiros e nas densas copas dos pinheiros, utilizando também ninhos abandonados de joão-de-barro. Ocupa buracos também em barrancos e cupinzeiros terrestres. Às vezes faz um ninho aberto, situado em uma forquilha de um galho distante do tronco, em uma árvore densa e alta. Cada ninhada geralmente tem entre 3 e 4 ovos, tendo de 2 a 3 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 14 dias e ficam no ninho 18 dias. O macho ajuda a criar a prole.

6 - Hábitos
É comum em áreas agrícolas, buritizais, pinheirais, pastagens e áreas pantanosas, plantações com árvores isoladas, mortas, remanescentes da mata. Sua presença está fortemente associada a palmeiras. Vive normalmente em pequenos grupos que fazem bastante barulho. Pousa no chão ou em árvores sombreadas. Há quem confunda o graúna com o atrevido chupim (Molothrus bonariensis), famoso por parasitar o ninho de várias espécies (ex.: tico-tico). Enquanto o chupim é elegantíssimo, esguio e traja cintilantes vestes de tom violáceo, o graúna é negro e de porte mais avantajado, com bico mais alongado, fino e com sulcos (estrias) na maxila inferior. O graúna sabe nidificar e não se descuida da criação da ruidosa prole.

7 - Distribuição Geográfica
Excluindo-se a Amazônia, onde está presente apenas no leste do Pará e Maranhão, é encontrado em todo o restante do País. Encontrado também no Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.
Para o estado de São Paulo a espécie consta no Anexo III do Decreto nº 56.031/10 classificada como 'quase ameaçada' (NT), o que significa que, levando-se em conta sua avaliação quanto aos critérios estabelecidos pela International Union for Conservation of Nature (IUCN), o táxon não se qualifica para as categorias de ameaça apresentadas no referido Decreto, mas mostra que ele está em vias de integrá-las em um futuro próximo (Art. 2º; IX).

Referências

Federação Ornitológica de Minas Gerais, Pássaro preto - Disponível em http://www.feomg.com.br/pass_pret.htm Acesso em 3 mai. 2009
Portal Brasil 500 Pássaros, Melro - Disponível em http://webserver.eln.gov.br/Pass500/BIRDS/1birds/p498.htm Acesso em 3 mai. 2009
IBAMA. IN01-03. 24 jan. 2003. p. 7.
Marigo, Luiz Claudio. Sertões. n. 24.
CEO - disponível em http://www.ceo.org.br/musica/assum%20preto.htm Acesso em 28 jun. 2009.
Apresentação da Graúna e a Turma da Caatinga - Disponível em http://institutohenfil.blogspot.com.br/2012/07/apresentacao-da-grauna-e-turma-da.html Acesso em 5 mai. 2015

WIKIAVES (Brasil). Graúna: Gnorimopsar Chopi. In: POZZEBON, Giancarlo. Graúna: Gnorimopsar Chopi. [S. l.], 10 fev. 2020. Disponível em: https://www.wikiaves.com.br/wiki/grauna?s[]=%2Agnorimopsar%2A&s[]=%2Achopi%2A. Acesso em: 11 abr. 2020.

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14 июня 2017 г. 10:48:47
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