Leopard 1A5 debaixo dágua! Tanque atravessando rios, como é!

Nos anos 80 sabia-se que existia um curso dágua estreito na República Federal da Alemanha a cada 12 quilômetros, e a cada 45 quilômetros haveria pelo menos um curso dágua/obstáculo com até 100 metros de comprimento.
Uma área úmida.
Mas você tem que lidar com isso.
Em caso de emergência, muitas vezes as pontes não estão onde você precisa delas.
Ou elas foram destruídas.
Os tanques Leopardo são capazes de atravessar rios, até mesmo rios profundos.
Para fazer isso, eles se transformam em algo semelhante a um submarino.
Para começar, desligue tudo.
Tampe a boca do canhão e as muitas, muitas aberturas.
Um Leopardo 1 possui 17 aberturas pelas quais o ar pode entrar e sair sozinho.
Em seguida, o eixo/snorkell da torre é colocado e parafusado.
Um sistema hidráulico sela todo o anel de giro da torre por sobrepressão.
Finalmente, devem ser seladas as aberturas para metralhadoras e optrônicos e a tampa da escotilha do motorista.
Não apenas marinheiros, aviadores e pioneiros usam coletes salva-vidas, os carros de combate também têm algo parecido com isto para uso se a água entrar.
O Leopardo é robusto, o rio pode ser atravessado.
Mesmo que os preparativos demorem, ainda é mais fácil do que aguardar por uma ponte improvisada construída pelos engenheiros.
Durante os exercícios, os rios só são atravessados se o leito tiver sido previamente explorado.
Você precisa conhecer a profundidade e as condições do solo.
O motorista não vê mais nada e depende do comandante que está no topo do seu snorkell, de pé e vendo a água se aproximando cada vez mais.
Tudo isso não é fácil porque um tanque aumenta em até 60% do seu peso na água e pode até ficar encalhado.
Em águas rasas, tudo é problemático.
Um tanque pode atravessar rios de até 1,20 metros sem qualquer preparação.
Vadear é o termo técnico.
Ele continua pronto para a batalha.
Um tanque pode se mover até 2,25 metros com meios de bordo
Quando preparado para realizar a chamada caminhada profunda.
Ele não está mais pronto para a batalha.
Os tanques podem atravessar rios de até quatro metros de profundidade, usando o eixo especial (snorkell) por onde passa o ar da tripulação e do motor.
Por mais abrangente que seja o Bundeswehr, a travessia do rio também é praticada em tanques especiais de teste.
Não entre pela água muito rapidamente.
Velocidade com 18.000 giros é demais, 12.000 giros é a velocidade certa.
Somente em águas profundas fica claro se o tanque foi adequadamente vedado.
Caso contrário, você deve acionar o sistema hidráulico e expulsar a água o mais rápido possível.
Caso ocorra um acidente em um rio, aqui simulado em um tanque
os tripulantes do tanque estão equipados com aparelhos de respiração.
Eles já praticaram com em esses aparelhos em uma piscina previamente.
Se ocorrer uma emergência, e um tanque parar na água e começar a encher, soa um alarme e a água é drenada do tanque de prática em questão de segundos.
Isso não corresponde às condições que você encontra fora do campo, mas
A segurança é essencial.
Então os tripulantes podem, por assim dizer, sair no meio do rio seco
Prontos para mais um dia.
Eles praticam sair do blindado usando vendas nos olhos, porque em caso de acidente, não conseguiriam ver muita coisa no fundo de um rio.
Ao praticar no rio, sempre há barcos salva-vidas que precisam intervir ocasionalmente.
Aqui, um tanque tem um dano na caixa de engrenagens no meio do rio.
A recuperação ou resgate deve ser praticada.
Um Bergenpanzer e outro tanque vêm em auxílio do Leopardo e ajudam a puxá-lo para fora da água.
Estes são exercícios árduos, mas necessários se você tiver que atravessar rios.
Sem engenheiros, com seu próprio motor, sem pontes.

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