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Caminhões Sem Motoristas

Veículos autônomos já são pensados, sonhados no cinema, desenvolvidos e criados há algumas décadas, e a automação é e foi implementada em vários níveis, subdivididos em 5 pela Associação Internacional de Engenheiros Automotivos, o nível 5 representa o máximo da automação porque não há necessidade de motorista. O caminhão não tem volante, pedais nem alavanca de câmbio. A condução é 100% automatizada.
Na verdade, os automóveis saíram bem na frente no quesito automação, já que na década de 50 já se faziam alguns rústicos testes, e na década de 80 pela primeira vez um carro rodava por uma estrada sem nenhuma interferência humana, o modelo NavLab 1, continuando a evoluir nas décadas seguintes com uso de poderosos softwares e inteligência artificial.
Por outro lado, embora caminhões também recebessem vários aprimoramentos tecnológicos, estava longe de se falar em caminhão autônomo, o próprio câmbio automático demoraria ainda ser empregado em larga escala em caminhões, porém, os caminhões venceriam essa corrida pelo uso da autonomia, pois a indústria percebeu que implementar caminhões autônomos é potencialmente mais fácil do que carros, pois o caminhão, como uma ferramenta de trabalho, em muitas situações opera em condições mais controladas, geralmente são feitos para ir de um ponto A a um ponto B, e também em áreas de circulação restrita, tornando a chance de erro durante os testes menor do que os testes em vias urbanas.
Assim, essa concepção permeia o imaginário criativo de designs nos últimos anos, já alguns exemplos reais, por exemplo, o Russo EvoCargo, foi projetado desde o início como veículo não tripulado, com protótipos construídos e testados em ambientes reais, inicialmente, complexos fechados, como armazéns e outras empresas de logística, porém, segundo os projetistas ele poderá evoluir para sistemas viários inteligentes em breve.
A empresa francesa Gaussin apresentou o caminhão ATM 38T, um veículo completamente autônomo, elétrico com célula de hidrogênio, equipado com um braço robótico para conectar os cabos do caminhão nos implementos. Os planos iniciais são o uso do veículo exclusivamente em locais de carga e descarga, para manobras das carretas entre as docas, de forma mais ágil, segura e sem pausa para descanso, já que o veículo precisa parar por apenas alguns minutos por dia para abastecimento. Depois disso, continua rodando em qualquer situação.
A volvo criou uma nova área de negócios, a Volvo Autonomous Solutions, para acelerar o desenvolvimento, comercialização e vendas de soluções de transporte autônomo. Dentre outras soluções, desenvolve por exemplo o projeto Electric Site, que visa eletrificar cada etapa de transporte em uma pedreira, e incorpora protótipos de máquinas Volvo elétricas e autônomas, incluindo os caminhões basculantes totalmente conectados e sem cabines.
Seu projeto mais ousado, é um caminhão trator, de perfil baixo, sem cabine, com funcionamento elétrico, autônomo, e conectado, o VERA, apresentado em 2018, conceito idealizado incialmente para operar em áreas restritas, como portos ou depósitos, com possibilidade de transportar grandes cargas em rotas fixas, testado como parte de uma solução integrada para transportar mercadorias entre um centro de logística e um terminal portuário em Gotemburgo, Suécia, visando experiência para desenvolver ainda mais a solução de transporte autônomo, com avanços em tecnologia, gestão de operações e adaptações de infraestrutura, para que possa ser completamente operacional, elevando o potencial do veículo, para outras operações semelhantes, como complemento às soluções de transporte atuais.
A Scania, depois de desenvolver o NXT Concept, um protótipo de um ônibus autônomo para a cidade, apresentou seu primeiro caminhão totalmente autônomo sem cabine, denominado Scania AXL, com sofisticados sistemas que incluem câmeras, radares e GPS, com um conjunto mecânico que utiliza motor ainda a combustão adaptada para biocombustível, com 4 eixos, destinado à atividades off road de mineração, concebido para espaços amplos e sem grandes obstáculos.
Embora essa projeção de futuro possa parecer assustadora, para uma quantidade significativa de caminhões autônomos se tornem reais no nível máximo de autonomia serão necessários muito desenvolvimento de tecnologias, softwares e de inteligência artificial, regulamentações técnicas e até ética, além de toda uma logística de preparação e adaptação das vias por onde eles possam circular, tudo isso depende é claro de investimentos absurdamente autos, por isso os modelos que já surgiram são testados em ambientes controlados, e em baixas velocidades.
Por isso, embora seja bom conhecer e se preparar para novas tecnologias, os motoristas ainda podem ficar despreocupados pois não serão substituídos tão cedo, principalmente, no Brasil.

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15 января 2022 г. 19:09:43
00:11:04
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