O Ur-Fascismo ontem, hoje e amanhã: representações literárias de uma metodologia de poder
Qualificação de Sergio Schargel, mestrado em Literatura da PUC-Rio.
Resumo:
A Freedom House, instituição estadunidense, reportou 2019 como o décimo terceiro ano seguido de recessão democrática no mundo. A crise democrática internacional ressuscita a discussão acerca do conceito usado para denominar esses movimentos que ressurgiram ao redor do planeta nos anos recentes. Ainda no século XX, o semiólogo italiano Umberto Eco antecipou essa questão e criou um conceito que busca resolver essa problemática: Ur-Fascismo. O Ur-Fascismo é o fascismo que nunca acaba, que se reconstrói, se retrabalha, se adequa a cada época, dado seu caráter infinito. As distintas aparições do fascismo não se limitam à política da realidade: a política da ficção tratou de representá-lo de diversas formas. Assim, o objetivo geral deste trabalho é discutir as aparições do fascismo na literatura, suas interseções e idiossincrasias, à luz do conceito de Eco. Para tanto, foram escolhidos três objetos em um recorte de espaço-tempo heterogêneo: Não vai acontecer aqui, de Sinclair Lewis; Ele está de volta, de Timur Vermes; e Teocrasília, de Dênis de Melo. Através de um exercício dialético e metalinguístico, tensionando os objetos com textos teóricos sobre fascismo, será possível realizar uma leitura crítica das aparições literárias dessa metodologia de poder. Outrossim, justifica-se a pertinência pela necessidade de se discutir e compreender um fenômeno como o fascismo.
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Resumo:
A Freedom House, instituição estadunidense, reportou 2019 como o décimo terceiro ano seguido de recessão democrática no mundo. A crise democrática internacional ressuscita a discussão acerca do conceito usado para denominar esses movimentos que ressurgiram ao redor do planeta nos anos recentes. Ainda no século XX, o semiólogo italiano Umberto Eco antecipou essa questão e criou um conceito que busca resolver essa problemática: Ur-Fascismo. O Ur-Fascismo é o fascismo que nunca acaba, que se reconstrói, se retrabalha, se adequa a cada época, dado seu caráter infinito. As distintas aparições do fascismo não se limitam à política da realidade: a política da ficção tratou de representá-lo de diversas formas. Assim, o objetivo geral deste trabalho é discutir as aparições do fascismo na literatura, suas interseções e idiossincrasias, à luz do conceito de Eco. Para tanto, foram escolhidos três objetos em um recorte de espaço-tempo heterogêneo: Não vai acontecer aqui, de Sinclair Lewis; Ele está de volta, de Timur Vermes; e Teocrasília, de Dênis de Melo. Através de um exercício dialético e metalinguístico, tensionando os objetos com textos teóricos sobre fascismo, será possível realizar uma leitura crítica das aparições literárias dessa metodologia de poder. Outrossim, justifica-se a pertinência pela necessidade de se discutir e compreender um fenômeno como o fascismo.
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