Pensar Africanamente - Ancestralidade africana e Carnaval: enredos 2024

Originalmente, as escolas de samba foram fundadas para ensinar samba. Hoje, o samba é uma escola que ensina a história invisibilizada do Brasil. (Baba Paulo Ifatide)
Muitas ESCOLAS DE SAMBA tem sido espaços e instrumentos e aprendizagem e ensino de conteúdos que a escola formal e as instituições brasileiras insistem em invisibilizar e negar. Seus enredos têm sido instrumentos de combate ao racismo, de afirmação da dignidade e da ancestralidade africana no Brasil.
Vamos conversar sobre os enredos afro-referenciados das escolas de samba de São Paulo e Rio de Janeiro, no carnaval 2024, com a professora Helena Theodoro e com a jornalista Cláudia Alexandre.
HELENA THEODORO: Pós doutora em História comparada. Professora visitante da pós-graduação em Filosofia do IFCS/UFRJ, presidente do Conselho Deliberativo do Fundo Elas+, responsável pela cátedra Maria Firmina dos Reis por Helena Theodoro do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ e autora da peça Mãe Baiana que estreara a 8/3 no Teatro do CCBB do RJ.
CLÁUDIA ALEXANDRE: Jornalista, Doutora e Mestra em Ciência da Religião pela PUC-SP. Tem atuação no rádio e TV em São Paulo, despontou na década de 90 como a primeira mulher negra a alcançar altos índices de audiência em uma emissora de samba. Teve como mestre o saudoso Evaristo de Carvalho, da Rede Nacional do Samba. Foi Assessora Especial da Fundação Cultural Palmares e Assessora de Comunicação do Museu Afro Brasil. É autora dos livros Orixás no Terreiro Sagrado do Samba - Exu e Ogum no Candomblé da Vai-Vai e Exu Mulher e o Matriarcado Nagô, sobre masculinização, demonização e tensões de gênero na formação dos candomblés. Está Diretora de Comunicação da equipe Vedacit Vôlei Guarulhos.
Apresentação: SILVANY EUCLÊNIO

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