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Manejo de Spodoptera - Milho

Histórico do manejo da lagarta do cartucho do milho ao longo dos últimos anos e a adoção das diferentes estratégias de controle como posicionamento de inseticidas e uso de tecnologias Bt.

A lagarta do cartucho é a principal lagarta que causa dano no milho, por ela causar desfolha e também migrar posteriormente para a espiga e causar dano direto nos grãos.

A sua importância está associada a dificuldade de controle, uma vez que a lagarta como seu nome bem diz, fica escondida no cartucho da planta, e os inseticidas tem dificuldade de controle, uma vez que este se da por contato e ingestão. Inseticidas sistêmicos, que são aqueles que translocam pelo floema da planta, os do grupo dos neonicotinóide (Galil, engeo pleno, connect), tem baixa eficiência sobre spodoptera, considerando a aparelho bucal das lagartas como mastigador. Logo, uma estratégia é utilizar alto volume de calda (300 a 350 litros de calda por hectare) e fazer aplicação em momentos que a lagarta está mais ativa. Ainda, produtos que tem a função desalojante, como enxofre podem ajudar a aumentar a locomoção da lagarta e seu controle. Também aplicações no final da tarde, tendem a ser mais eficientes.

A Figura mostra a lagarta dentro do cartucho da planta. Ciclo desta lagarta do ovo ao adulto é de 35 dias.. ai a mariposa já começa a fazer novas posturas e a população aumenta de forma alométrica.

Bom, a Spodoptera no início dos anos 2000 era a principal dor de cabeça dos produtores de milho. Na época, praticamente nem se falava de percevejo. O produtor usualmente aplicava 3 ou 4 vezes inseticidas e o controle sempre deixou a deseja. Já havia casos de resistência a inseticidas piretróides e o problema era grave.

Em 2009, entrou no Brasil o milho Yield guard, e foi uma festa. Agora com a tecnologia Bt, ao invés de se fazer 3 a 4 pulverizações com inseticidas, o Bt presente na planta confere proteção, independentemente das condições de ambiente. O controle era eficiente e a principal vantagem era a redução no uso de inseticidas.

Ai eu peço para vocês, qual foi o manejo adotado para Spodoptera frugiperda em milho de 2009 a 2020? Basicamente a adoção da tecnologia Bt.

O que isso causou? Vejam, está resistência permanente expressa um alto grau de pressão de seleção o que a torna, dependendo do manejo adotado, muito susceptível o surgimento da resistência. A proteína está ali, vai ser expressada e manifestar pressão de seleção.

Em 2012/13 saiu no mercado o Herculex, e se criou uma idéia de que novas proteinas Bt iriam surgir rapidamente no mercado. Na verdade, isso ocorreu, porque nos EUA o milho Bt vinha sendo utilizado a mais tempo (10 anos antes), e após anos de pesquisa, conseguiram a proteína da tecnoloiga Herculex. No Brasil, essa proteína teve eficiência por 2 a 3 anos e já surgiram casos de resistência.. isso, todos sabem os motivos (é isso mesmo que você está pensando - falta de adoção de outras estratégias de controle e da adoção de refúgio).

Em 2009, no ano de liberação do milho Bt, eu e o saudoso prof. Alfredo de Gouvea publicamos um capítulo de livro - Avanços e novas estratégias no MIP, (vou deixar o link de acesso nos comentários) e a gente já falava que o equilíbrio ou o meio termo entre as vantagens e desvantagens do uso de cultivares Bt depende do seu uso interligado as práticas integradas de manejo de pragas (MIP)

Hoje, todas as tecnologias Bt disponíveis no mercado com eficiência de controle estão dependente da proteina VIP, que foi a última a ser inserida em uma empacotamento de proteínas nas tecnologias PWU e Leptra. E que não se tem previsão de lançamento de uma nova proteína no curto espaço tem tempo

Lembre, você pode pensar, eu sou da cidade e isso não me afeta. Afeta sim, e muito, porque a redução do uso de inseticidas pode lhe oferecer um produto mais saudável a um custo mais barato e com menos impacto sobre o Agroecossistemas.

Por isso, a dica final é: precisamos melhorar nossa postura em relação ao MIP e de fato utilizarmos as diferentes ferramentas disponíveis ao invés de apenas uma delas se for de interesse ter essas tecnologias disponíveis por mais tempo.

Por isso, é importante o posicionamento correto de inseticidas.

Sobre o controle químico, vou mostrar esta figura da embrapa que eu adaptei e mostra a seletividade dos inseticidas.

Baculorivus e Bt por exemplo, são eficientes e não causam danos aos inimigos naturais. Alguém pode estar se perguntando: há, mas não funciona. Eu lhes digo, funciona sim, mas tem que ser posicionado de forma correta.. Não vai funcionar direito para uma lagarta de 4, 5 instar. Tem que ser posicionado no cedo. Mesma coisa para Match, nomolt, certero.. são produtos que afetam a muda.. inibidor da síntese de quitina.. controla lagarta em 2 instar.. veja.. é muito facil perder ponto de posicionamento... 10 dias fazer uma diferença absurda...
Esses produtos podem ser utilizados de forma associada com amigos naturais, como Trichogramma...

Видео Manejo de Spodoptera - Milho канала Paulo Adami
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9 ноября 2020 г. 19:43:39
00:10:36
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