Mistérios surpreendentes sobre o Sistema Solar!

O universo está cheio de mistérios e maravilhas.
Às vezes, é como se o universo estivesse nos testando.
Quando os pesquisadores desvendam um mistério do universo, aparecem outros dois novos.
Desta vez, vamos apresentar alguns mistérios do sistema solar, onde é considerado nossa “terra natal” no universo.

A órbita de Sedna
Sedna, dentro do sistema solar, é um dos corpos celestes mais distantes do Sol, com exceção apenas dos cometas de longo período.
Este objeto celeste orbita o Sol num tempo vertiginosamente longo, de aproximadamente 11.500 anos.
Tentem imaginar. Voltar um ano em Sedna equivale a voltarmos a era dos mamutes da Terra.
Sedna completou apenas 500 voltas desde que Ardipithecus, o primeiro ancestral da humanidade, apareceu na Terra!
Apesar de que, Sedna, em si, não é um objeto tão interessante.
É um pequeno corpo celeste formado por uma massa congelada de mineral e gelo, possivelmente sem atmosfera, com cerca de 1000 km de diâmetro.
O maior mistério deste objeto é a sua órbita elíptica altamente distorcida.
Sedna se aproxima do Sol a um periélio de 76 au, mas o afélio fica a 937 au.

Miranda: O Frankenstein do Universo
Miranda é um satélite de Urano, o menor corpo celeste dentre os conhecidos, que mais próximo orbita o planeta.
Miranda não é grande o suficiente para se manter esférico, com um diâmetro máximo de apenas 480 km.
Até janeiro de 1986, quando “Voyager 2” conseguiu se aproximar e fotografar este corpo celeste, não se tinha muita informação sobre ele.
Urano e seus satélites possuem características únicas na maneira como giram.
Por isso, somente foi possível observar o hemisfério sul de Miranda.
Mas, foi o suficiente para deixar os especialistas perplexos.
Miranda, o satélite de Urano, possui uma aparência de haver vários retalhos colados.
Este satélite está completamente cheio de rachaduras, coberta com numerosas crateras, cordilheiras e terraços, sendo possível observar em algumas áreas estruturas estranhas com faixas claras e escuras alternadas.

Existe vida em Ceres?
Ceres foi o primeiro corpo celeste descoberto por humanos no cinturão de asteróides e tem atraído cada vez mais a atenção de especialistas nos últimos anos.
Ceres difere de outros ao seu redor não apenas por conseguir “alcançar” o tamanho de um planeta anão.
Mas, também por possuir uma estrutura diferente dos demais.
As pesquisas sobre Ceres já estão bastante avançadas.
Em 2015, a sonda espacial Dawn foi colocada em órbita deste corpo celeste e, nos anos seguintes, Dawn obteve um grande número de imagens da superfície deste planeta anão.
Sendo, então, descoberto um fato surpreendente.
Ao observar a superfície de Ceres, dá a impressão de que havia uma grande oceano.

A estranha estrutura do sistema solar
Quando os pesquisadores começaram a procurar por exoplanetas, pensavam que outros sistemas estelares poderiam ter algumas semelhanças com o nosso sistema solar.
No entanto, perceberam que nosso sistema solar é irregular em muitos aspectos.
Por exemplo, a Super-Terra é comum em muitos lugares do universo.
É um planeta gigante com uma superfície sólida, muito maior que a Terra, mas um pouco menor que Netuno.
Outro exoplaneta comum no universo é o Júpiter quente, um gigante gasoso localizado muito próximo de sua estrela, que fica mais próximo do que a distância entre o Sol e Mercúrio.
Mas, no sistema solar não há nem Super-Terras nem Júpiteres quentes.
Além disso, todos os planetas ficam muito longe do Sol.

Clima em Urano
Urano é um planeta misterioso por si só.
Isso inclui também a sua estranha rotação.
Como o eixo de rotação deste planeta é muito inclinado, pode-se dizer que, em vez de girar, ele fica deitado com a “cabeça inclinada para baixo” e “rolando”.
Não se sabe ainda a razão de estar tão inclinado.
Outro ponto considerado estranho é o clima em Urano.
A atmosfera do planeta é extremamente calma, como é possível observar das imagens.
Ao contrário de Júpiter, Saturno e Netuno, praticamente não se vê nuvens ou tempestades em Urano.

O anel F de Saturno
Os famosos anéis de Saturno são compostos principalmente de partículas de gelo misturadas com algum outro material.
Essas partículas podem ser de tamanhos variados e acredita-se que a maioria tem menos de algumas dezenas de metros.
Dentre os anéis de Saturno, o anel F é o mais especial de todos.
O que torna este anel característico é a sua espessura super fina, com menos de 500 km de largura, formada principalmente de partículas minúsculas de poeira.
O anel F também se comporta de modo estranho, sendo observado a emissão ocasional de flashes brilhantes.
A estrutura do anel sofre muitas variações, podendo se tornar irreconhecível em apenas uma semana.
Acreditavam que este estranho comportamento do anel decorria da forte influência causada pelas duas luas de Saturno, Prometeu e Pandora.
No entanto, pesquisas recentes mostraram que apenas Prometeu interfere no comportamento do anel F.

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