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Vida no Trabalho: Saúde e Trabalho

Segue acima o primeiro programa da segunda série de ''Vida no Trabalho''. O nosso convidado foi Jackson Sampaio, médico-psiquiatra e professor da Universidade Estadual do Ceará (UECE).
Nessa entrevista, Jackson Sampaio inicia conceituando ''Trabalho'', afirmando que este pode ter duas faces: adoecedor ou terapêutico. Ele segue com uma contextualização da medicina do trabalho, reconhecendo que é necessário remodelá-la para as novas complexidades e o novo perfil do trabalho. Jackson explica as novas tecnologias (duras e leves) no ambiente laboral e de que forma tais tecnologias ajudam na busca de melhorias para o trabalhador. O Trabalho tem uma dupla natureza; a do processo técnico e da sociabilidade, dos significados e a do controle sobre o próprio trabalho.
A saúde mental ganha respaldo na discussão. Nesse contexto, ele se atém ao conceito de ''ser social'' e às questões de lógica de causa e efeito. Nosso entrevistado critica, no ponto referente ao trabalho, nossa legislação, considerando-a de base filosófica retrograda e baseada em formas de trabalho antigas. Tendo em vista que o Brasil é um país de revolução industrial tardia, para ele; falta uma dimensão política de organização dos pesquisadores para apoiar a luta dos trabalhadores na busca de uma nova legislação para compreender as novas tecnologias e as novas formas de trabalho.

Jackson fala um pouco da visão do empresário na busca de qualidade de vida do trabalhador. Existem setores da economia em que o empresariado tem uma visão civilizatória e compreende a importância da educação permanente do trabalhador, mas a maioria tem um pensamento refratário, imediatista, que visa apenas o lucro e a exploração do empregado. Nesse momento o Estado deve exercer a sua função para regular certas ''competições e articulações''. Citando Marilena Chauí, Jackson afirma que se instala um conflito de três éticas, a do Estado baseado no direito e no dever, a do mercado baseada nos lucros e a social vinculada à família. Tendo esses conflitos em vista, o Estado deve entrar mediando-os, mantendo o cuidado para que suas regulamentações não se tornem algo opressor e impositor.
O entrevistado fala do papel dos sindicatos, considerando-os necessários, porém possuem uma contradição difícil de ser resolvida, pois eles são organizados por base corporativa, independente das orientações teóricas de seus integrantes, dessa maneira, não politiza o movimento e tende a ficar ligado a questões financeiras, por outro lado; se o sindicato politiza demais, ele perde sua base, e passa a ser um assistencialismo. Então, é necessário reconhecer as contradições do Estado, e dos pesquisadores, para melhor entendermos a problemática, cujo resultante é a melhoria da qualidade de vida.

Jackson conclui falando das consequências de um trabalho adoecedor: alienação, stress, infelicidade, angústia. Considerando que toda situação é particular, se uma condição é estressante para um ser; pode não ser para outro, então, é importante ver as condições em que as coisas acontecem, os significados atribuídos, e encontrar os seus mediadores.

Resumo por Romulo Amâncio

Видео Vida no Trabalho: Saúde e Trabalho канала SaudedoTrabalhadorUFC
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19 мая 2012 г. 0:32:30
01:00:12
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