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A Bússola da Existência e o Desafio de Ser

A Bússola da Existência e o Desafio de Ser
​A busca pela Paz Interior não é um estado passivo; é uma conquista ativa, forjada na arena da nossa própria consciência. A primeira e mais vital lição para esta jornada reside na necessidade inadiável de um Ideal. Um Ideal não se mede por metas materiais ou bens adquiridos, mas sim pela planta arquitetônica do ser que aspiramos construir. É imperativo que paremos e nos perguntemos: no último dia da vida, que tipo de ser humano desejamos ter sido? É no campo do ser que a verdadeira contabilidade da vida se manifesta, verificando se fomos um fator de soma, se deixamos no mundo, nem que seja um pouco, de Fraternidade e Justiça.
​Sem essa bússola interna, a vida se torna uma jornada à deriva, e a nossa energia é dissipada em caminhos que não nos pertencem, resultando em ansiedade e desorientação. O Ideal, ao nos conferir um Espírito de Missão, nos liberta da manipulação externa e nos ensina a fazer escolhas acertadas, tal como o artesão que sabe exatamente qual matéria-prima e ferramenta buscar para construir a sua obra-prima.
​No entanto, este Ideal exige vigilância constante, começando pelo controle do nosso ambiente interno. A desorganização é o caos que nos freia, roubando oportunidades. Precisamos cultivar a disciplina e a concentração para que a nossa mente não se torne refúgio para pensamentos agressivos ou formas mentais circulares e viciosas. O momento presente é o nosso único campo de batalha, e a concentração é a arma que corta o fio da ansiedade, essa ligação doentia e inútil com um futuro incerto.
​Devemos travar um combate ético contra a morbidez. Temos uma tendência viciosa de sempre focar no pior, de dar atenção ao defeito em vez da qualidade, de remexer um passado amargo apenas para justificar uma dor que, sem nossa alimentação mental, passaria. É nosso dever moral mudar o foco, colecionar a lealdade e a beleza, e não a traição e a feiura. Além disso, para caminharmos com leveza, precisamos fechar as contas com o passado. Se o sofrimento vivido nos permitiu um crescimento equivalente, então a dívida está paga. Não devemos carregar o fardo de antigas feridas para a jornada de amanhã.
​Por fim, a mais nobre das missões é a expansão do coração. Devemos procurar criar laços afetivos com os caminhos que percorremos, com a natureza que nos cerca e com as pessoas. Devemos nos dispor a "perder nosso coração todos os dias e depois partir em busca dele". É somente ao darmos e expandirmos o nosso afeto que descobrimos a maior das verdades filosóficas: a reconquista da unidade na multiplicidade. Ao carimbar o nosso caminho com nosso coração, percebemos que o nosso ser é, na essência, o coração de todas as coisas.
​Lembre-se: nosso tempo é limitado. Valorizar nossos dias e alinhar cada momento ao nosso Ideal mais elevado é a única forma de garantirmos que não desperdiçaremos a oportunidade de nos realizarmos como seres humanos plenos.

Видео A Bússola da Existência e o Desafio de Ser канала Falando de vida - Carlos Henrique Barbosa
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