A VIA DO AMOR PRÓPRIO · MARGARIDA MONARCA · VOZ JU PONTE · CANTO DOS ANCESTRAIS
A Via do Amor Próprio · Texto: Margarida Monarca · Voz: Ju Ponte · Canto dos Ancestrais
“Atingir o lugar onde dói é, por vezes, o caminho mais curto para a alma.”
Thomas Moore
Amar é um “sacrifício”. Um sacro-ofício, um ofício sagrado que exige compromisso, que pede dádiva, entrega e fé e onde negociamos constantemente com crenças, feridas, desilusões, ilusões, necessidades e projeções, tentando-nos manter à tona – navegando, respirando ar em golfadas entre o êxtase e a noite escura da alma… É uma maratona, não um trilho rápido em corta-mato.
Amar é, também, uma tarefa de responsabilidade. Particularmente quando falamos de amor próprio, nosso, único e individual, que não podemos entregar a mais ninguém. Porque ninguém nos sabe amar – e des-amar – como nós mesmos.
As chaves do Reino estão na nossa posse desde sempre, mas nem sempre queremos entrar nos sítios mais escuros e poeirentos, abrir as janelas e deixar entrar a aragem e a luz do Sol. É difícil olhar de frente o que não nos satisfaz em nós. Os momentos de que não nos orgulhamos, as partes que escondemos do outro, o que achamos impossível de ser amado. Por isso, caminhamos muitas vezes pela vida com o cuidado de ver se não está nada de fora, se as palavras são as certas para o momento, se a roupagem exterior não tem etiquetas que nos embaracem à vista. E esquecemo-nos de que somos sempre vistos, por mais que nos escondamos. Alguém nos lê, atravessa, abarca. E, com sorte, abraça.
Mas, como referia antes, o amor é um ofício sagrado e, por isso, não precisa que tudo esteja perfeito, contido e arrumado nas suas caixinhas. O amor precisa é de espaço, de abertura e da tal responsabilidade. Quanto mais se mergulha no mar que habita cada um de nós mais se vai descobrindo as cavernas onde nos perdemos, onde deixámos sonhos, sorrisos, esperanças, num percurso em apneia que nos puxa pela coragem, vulnerabilidade e autocompaixão.
É a responsabilidade que nos guia até lá. A madurez do adulto, de mão dada com a inocência da criança.
Simultaneamente, quase milagrosamente, encontramos pelo caminho as estórias de aventuras que nos permitimos viver, as personagens que adotámos, os mistérios em que nos envolvemos, pedaços de gargalhadas que ficaram presos algures. E vão dando fôlego na travessia.
Aquele que abraça o sacro-ofício de se amar por inteiro sabe que está, de facto, numa missão sagrada – a da jornada do herói ou da heroína no retorno a casa, ao centro, ao lugar do mundo comum, depois de olhar e viver o impensável. Uma missão para bravos de alma, sim, mas que nos permite, eventualmente, caminhar na vida mais inteiros e menos coxos; com menos distribuições de culpa e fealdade pelos outros, mais empatia ou, pelo menos, mais liberdade em relação ao que nos pesa nas costas, nos pés, no coração.
Em quem não ressoaram as palavras daquele antigo anúncio: “se eu não me amar, quem me amará?”.
O sagrado está escondido na mais profana das experiências…
Lembremo-nos, de um simples respirar.
MARGARIDA MONARCA - TUTORA MINDFULNESS EM CONTEXTO EDUCATIVO E FACILITADORA CIRCULOS MULHERES – EDT
http://escolatranspessoal.com/a-via-do-amor-proprio/
Páginas do Canto dos Ancestrais:
https://www.facebook.com/ocantodosancestrais
https://www.instagram.com/cantodosancestrais
https://www.youtube.com/user/juliponte
Видео A VIA DO AMOR PRÓPRIO · MARGARIDA MONARCA · VOZ JU PONTE · CANTO DOS ANCESTRAIS канала Ju Ponte
“Atingir o lugar onde dói é, por vezes, o caminho mais curto para a alma.”
Thomas Moore
Amar é um “sacrifício”. Um sacro-ofício, um ofício sagrado que exige compromisso, que pede dádiva, entrega e fé e onde negociamos constantemente com crenças, feridas, desilusões, ilusões, necessidades e projeções, tentando-nos manter à tona – navegando, respirando ar em golfadas entre o êxtase e a noite escura da alma… É uma maratona, não um trilho rápido em corta-mato.
Amar é, também, uma tarefa de responsabilidade. Particularmente quando falamos de amor próprio, nosso, único e individual, que não podemos entregar a mais ninguém. Porque ninguém nos sabe amar – e des-amar – como nós mesmos.
As chaves do Reino estão na nossa posse desde sempre, mas nem sempre queremos entrar nos sítios mais escuros e poeirentos, abrir as janelas e deixar entrar a aragem e a luz do Sol. É difícil olhar de frente o que não nos satisfaz em nós. Os momentos de que não nos orgulhamos, as partes que escondemos do outro, o que achamos impossível de ser amado. Por isso, caminhamos muitas vezes pela vida com o cuidado de ver se não está nada de fora, se as palavras são as certas para o momento, se a roupagem exterior não tem etiquetas que nos embaracem à vista. E esquecemo-nos de que somos sempre vistos, por mais que nos escondamos. Alguém nos lê, atravessa, abarca. E, com sorte, abraça.
Mas, como referia antes, o amor é um ofício sagrado e, por isso, não precisa que tudo esteja perfeito, contido e arrumado nas suas caixinhas. O amor precisa é de espaço, de abertura e da tal responsabilidade. Quanto mais se mergulha no mar que habita cada um de nós mais se vai descobrindo as cavernas onde nos perdemos, onde deixámos sonhos, sorrisos, esperanças, num percurso em apneia que nos puxa pela coragem, vulnerabilidade e autocompaixão.
É a responsabilidade que nos guia até lá. A madurez do adulto, de mão dada com a inocência da criança.
Simultaneamente, quase milagrosamente, encontramos pelo caminho as estórias de aventuras que nos permitimos viver, as personagens que adotámos, os mistérios em que nos envolvemos, pedaços de gargalhadas que ficaram presos algures. E vão dando fôlego na travessia.
Aquele que abraça o sacro-ofício de se amar por inteiro sabe que está, de facto, numa missão sagrada – a da jornada do herói ou da heroína no retorno a casa, ao centro, ao lugar do mundo comum, depois de olhar e viver o impensável. Uma missão para bravos de alma, sim, mas que nos permite, eventualmente, caminhar na vida mais inteiros e menos coxos; com menos distribuições de culpa e fealdade pelos outros, mais empatia ou, pelo menos, mais liberdade em relação ao que nos pesa nas costas, nos pés, no coração.
Em quem não ressoaram as palavras daquele antigo anúncio: “se eu não me amar, quem me amará?”.
O sagrado está escondido na mais profana das experiências…
Lembremo-nos, de um simples respirar.
MARGARIDA MONARCA - TUTORA MINDFULNESS EM CONTEXTO EDUCATIVO E FACILITADORA CIRCULOS MULHERES – EDT
http://escolatranspessoal.com/a-via-do-amor-proprio/
Páginas do Canto dos Ancestrais:
https://www.facebook.com/ocantodosancestrais
https://www.instagram.com/cantodosancestrais
https://www.youtube.com/user/juliponte
Видео A VIA DO AMOR PRÓPRIO · MARGARIDA MONARCA · VOZ JU PONTE · CANTO DOS ANCESTRAIS канала Ju Ponte
Показать
Комментарии отсутствуют
Информация о видео
Другие видео канала
![AONDE A VIDA NOS DIZ SIM · MONICA BRANCO · CANTO DOS ANCESTRAIS](https://i.ytimg.com/vi/tWJ1SKgmFZw/default.jpg)
![ACORDA PRA VIDA · TEXTO: BIANCA ROMANI E THIARA MACEDO · VOZ: BIANCA ROMANI · CANTO DOS ANCESTRAIS](https://i.ytimg.com/vi/iiGZuQ0lK8E/default.jpg)
![RODA DE ORAÇÕES · CICLOS DA VIDA · SAGRADO FEMININO · CANTO DOS ANCESTRAIS 2023](https://i.ytimg.com/vi/XDp9mM-mfi4/default.jpg)
![INTRODUÇÃO · CICLOS DA VIDA · SAGRADO FEMININO · CANTO DOS ANCESTRAIS](https://i.ytimg.com/vi/4uBdwGbkIJE/default.jpg)
![Mensagem Fogo · Ju Ponte · CICLOS DA VIDA · SAGRADO FEMININO · CANTO DOS ANCESTRAIS](https://i.ytimg.com/vi/V1768uiBmMk/default.jpg)
![Meditação Corpo Espiritual e Fogo · Ju Ponte · CICLOS DA VIDA · SAGRADO FEMININO · CANTO DOS ANCESTR](https://i.ytimg.com/vi/aS3fQtjXNlA/default.jpg)
![Mensagem Terra · Fernanda Brandao · CICLOS DA VIDA · SAGRADO FEMININO · CANTO DOS ANCESTRAIS](https://i.ytimg.com/vi/lqKNpybtjZw/default.jpg)
![Meditação Corpo Fisico e Terra · Fernanda Brandão · CICLOS DA VIDA · SAGRADO FEMININO · CANTO DOS](https://i.ytimg.com/vi/1v8Tn7kib4E/default.jpg)
![Mensagem Agua · Karine Alvim · CICLOS DA VIDA · SAGRADO FEMININO · CANTO DOS ANCESTRAIS](https://i.ytimg.com/vi/w-zpu4HU7vQ/default.jpg)
![Meditação Corpo Emocional e Agua · Karine Alvim · CICLOS DA VIDA · SAGRADO FEMININO · CANTO DOS AN](https://i.ytimg.com/vi/82Wq-Fji634/default.jpg)
![Mensagem Ar · Ju Ponte · CICLOS DA VIDA · SAGRADO FEMININO · CANTO DOS ANCESTRAIS](https://i.ytimg.com/vi/lD-Cun-YY1s/default.jpg)
![Meditação Corpo Mental e Ar · Ju Ponte · CICLOS DA VIDA · SAGRADO FEMININO · CANTO DOS ANCESTRAIS](https://i.ytimg.com/vi/mZBpYlnCXdE/default.jpg)
![HOMENAGEM DIA DA UMBANDA · ADRIANO CAMARGO ERVEIRO](https://i.ytimg.com/vi/q4wBtR4oPHg/default.jpg)
![ANTEPASSADOS (CURA ANCESTRAL) · IRENE CARMO PIMENTA · JU PONTE · CANTO DOS ANCESTRAIS](https://i.ytimg.com/vi/YK_68ZgkGlI/default.jpg)
![TRONO DA EVOLUÇÃO · OBALUAIÊ · JU PONTE · CANTO DOS ANCESTRAIS](https://i.ytimg.com/vi/kGlHwW3SY7U/default.jpg)
![AR · JU PONTE · CANTO DOS ANCESTRAIS](https://i.ytimg.com/vi/a4upj7glwgQ/default.jpg)
![AGUA · JU PONTE · CANTO DOS ANCESTRAIS](https://i.ytimg.com/vi/SP9tbl9ZJi8/default.jpg)
![TERRA · JU PONTE · CANTO DOS ANCESTRAIS](https://i.ytimg.com/vi/Hj7ybxnJ0Q0/default.jpg)
![A CRIANÇA INTERIOR · JOELMA SILVA · JU PONTE · CANTO DOS ANCESTRAIS](https://i.ytimg.com/vi/SQZmkJSdHag/default.jpg)
![ERÊ · BANDA ORAI Ê · CANTO DOS ANCESTRAIS](https://i.ytimg.com/vi/qfER30zhauY/default.jpg)