Consolidação Óssea das Fraturas FASES do CALO ÓSSEO - Clínica de Fisioterapia Dr. Robson Sitta
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FISIOTERAPIA ESPECIALIZADA em ORTOPEDIA & TERAPIA MANUAL
CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA
O tempo de consolidação das fraturas consiste no período em que a estrutura óssea leva para formação do calo duro, estando envolvidos processos biológicos que levarão à reparação óssea. Apresenta as seguintes fases: hematoma, fase inflamatória, calo mole (fibrosa), calo duro (ossificação) e remodelação óssea (2). A consolidação óssea pode ser primária/endocondral ou secundária/ intermembranosa (2,3).
Tipos de consolidação óssea
Consolidação Primária:
Também chamada de Endocondral, ocorre no osso tipo esponjoso, peculiar a alguns ossos ou na região metafisária dos ossos longos. Neste tipo de consolidação, não há formação de calo ósseo. Para que ocorra no osso do tipo cortical, necessita que o método utilizado para estabilização óssea não permita mobilidade no foco de fratura (estabilidade absoluta) (2,3).
Consolidação Secundária:
Recebe também a denominação de Intermembranosa, acontece, exclusivamente, no osso cortical. Neste tipo de consolidação sempre há formação de calo ósseo. Necessita que o método utilizado para estabilização óssea permita mobilidade no foco de fratura (estabilidade relativa) (2,3).
FATORES QUE INTERFEREM NO TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO DAS FRATURAS
Estabilidade do foco da fratura
A estabilidade do foco fraturário é de fundamental importância na consolidação óssea, haja vista que as fases da consolidação não permitem deformação acima de valores aceitáveis para cada fase. É o principal dos fatores que interferem no tempo da consolidação óssea. A mobilidade no foco de fratura determinará, dependendo do osso envolvido, o tipo de consolidação óssea. Existem dois tipos de estabilização óssea, absoluta e relativa (4,5).
A estabilização absoluta é obrigatoriamente cirúrgica, não permite mobilidade no foco de fratura, portanto não haverá formação de calo ósseo (4,5).
Na estabilização relativa, quer seja no tratamento conservador ou no cirúrgico, permite-se certo grau de mobilidade no foco de fratura, e logo haverá formação de calo ósseo (4,5).
TIPOS diferentes de fratura quanto a sua localização e estabilização:
a: Fratura na região metafisária do osso, portanto não fará calo ósseo; utilizada estabilidade absoluta, osteossíntese com parafuso, não haverá formação de calo ósseo, tendo-se consolidação primária.
b: Fratura na região diafisária do osso; utilizada estabilidade absoluta, osteossíntese com placa e parafuso, também não permitirá formação de calo ósseo e haverá consolidação primária.
c: Fratura na região diafisária do osso, utilizada estabilidade relativa, uso de haste intramedular, que permite certa mobilidade no foco de fratura; haverá formação de calo ósseo e haverá consolidação secundária.
O tratamento conservador, através de aparelhos gessado ou algum tipo de órtese, é considerado estabilização relativa com consequente formação de calo ósseo (9). Vale dizer que, nos casos que não há calo ósseo, a consolidação deve ser avaliada clinicamente.
A indicação do tratamento cirúrgico é determinada pela peculiaridade de cada osso e por aspectos da fratura como a sua localização, epifisária / metafisária / diafisária, intra-articular / extra-articular, tipo, simples / complexa, fechada / aberta, com ou sem desvio, entre outros parâmetros. Visa evitar complicações como consolidação viciosa, infecção e artrose precoce.
O tipo de tratamento, seja ele conservador ou cirúrgico, não interfere no tempo de consolidação das fraturas, pois o processo biológico acontece na mesma velocidade em ambas as situações.
Pseudoartrose
São sinais clínicos de pseudoartrose a ausência de dor e a mobilidade no foco de fratura. São sinais radiográficos a ausência de formação de calo ósseo ou calo ósseo exuberante (pseudoartrose hipertrófica), bordas dos fragmentos arredondadas e perda óssea.
As pseudoartroses podem ser didaticamente dividas em dois grupos quanto à sua etiologia: vascular e avascular.
1 Pseudoartrose Vascular
Etiologia, de modo geral, guarda relação com a falta da estabilidade mecânica no foco de fratura, e não com deficiência de suprimento sanguíneo (10). Neste caso, sempre há formação de calo ósseo, em maior ou menor grau.
Pseudoartrose Avascular
Nos casos das pseudoartrose avasculares, tem-se o oposto das vasculares, ou seja, não há relação com a falta da estabilidade mecânica do foco fraturário, mas sim com aspectos biológicos. Não há formação de calo ósseo. Podem ser subdivididas em cunha de torção, multifragmentada, falha óssea e atrófica.
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CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA
O tempo de consolidação das fraturas consiste no período em que a estrutura óssea leva para formação do calo duro, estando envolvidos processos biológicos que levarão à reparação óssea. Apresenta as seguintes fases: hematoma, fase inflamatória, calo mole (fibrosa), calo duro (ossificação) e remodelação óssea (2). A consolidação óssea pode ser primária/endocondral ou secundária/ intermembranosa (2,3).
Tipos de consolidação óssea
Consolidação Primária:
Também chamada de Endocondral, ocorre no osso tipo esponjoso, peculiar a alguns ossos ou na região metafisária dos ossos longos. Neste tipo de consolidação, não há formação de calo ósseo. Para que ocorra no osso do tipo cortical, necessita que o método utilizado para estabilização óssea não permita mobilidade no foco de fratura (estabilidade absoluta) (2,3).
Consolidação Secundária:
Recebe também a denominação de Intermembranosa, acontece, exclusivamente, no osso cortical. Neste tipo de consolidação sempre há formação de calo ósseo. Necessita que o método utilizado para estabilização óssea permita mobilidade no foco de fratura (estabilidade relativa) (2,3).
FATORES QUE INTERFEREM NO TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO DAS FRATURAS
Estabilidade do foco da fratura
A estabilidade do foco fraturário é de fundamental importância na consolidação óssea, haja vista que as fases da consolidação não permitem deformação acima de valores aceitáveis para cada fase. É o principal dos fatores que interferem no tempo da consolidação óssea. A mobilidade no foco de fratura determinará, dependendo do osso envolvido, o tipo de consolidação óssea. Existem dois tipos de estabilização óssea, absoluta e relativa (4,5).
A estabilização absoluta é obrigatoriamente cirúrgica, não permite mobilidade no foco de fratura, portanto não haverá formação de calo ósseo (4,5).
Na estabilização relativa, quer seja no tratamento conservador ou no cirúrgico, permite-se certo grau de mobilidade no foco de fratura, e logo haverá formação de calo ósseo (4,5).
TIPOS diferentes de fratura quanto a sua localização e estabilização:
a: Fratura na região metafisária do osso, portanto não fará calo ósseo; utilizada estabilidade absoluta, osteossíntese com parafuso, não haverá formação de calo ósseo, tendo-se consolidação primária.
b: Fratura na região diafisária do osso; utilizada estabilidade absoluta, osteossíntese com placa e parafuso, também não permitirá formação de calo ósseo e haverá consolidação primária.
c: Fratura na região diafisária do osso, utilizada estabilidade relativa, uso de haste intramedular, que permite certa mobilidade no foco de fratura; haverá formação de calo ósseo e haverá consolidação secundária.
O tratamento conservador, através de aparelhos gessado ou algum tipo de órtese, é considerado estabilização relativa com consequente formação de calo ósseo (9). Vale dizer que, nos casos que não há calo ósseo, a consolidação deve ser avaliada clinicamente.
A indicação do tratamento cirúrgico é determinada pela peculiaridade de cada osso e por aspectos da fratura como a sua localização, epifisária / metafisária / diafisária, intra-articular / extra-articular, tipo, simples / complexa, fechada / aberta, com ou sem desvio, entre outros parâmetros. Visa evitar complicações como consolidação viciosa, infecção e artrose precoce.
O tipo de tratamento, seja ele conservador ou cirúrgico, não interfere no tempo de consolidação das fraturas, pois o processo biológico acontece na mesma velocidade em ambas as situações.
Pseudoartrose
São sinais clínicos de pseudoartrose a ausência de dor e a mobilidade no foco de fratura. São sinais radiográficos a ausência de formação de calo ósseo ou calo ósseo exuberante (pseudoartrose hipertrófica), bordas dos fragmentos arredondadas e perda óssea.
As pseudoartroses podem ser didaticamente dividas em dois grupos quanto à sua etiologia: vascular e avascular.
1 Pseudoartrose Vascular
Etiologia, de modo geral, guarda relação com a falta da estabilidade mecânica no foco de fratura, e não com deficiência de suprimento sanguíneo (10). Neste caso, sempre há formação de calo ósseo, em maior ou menor grau.
Pseudoartrose Avascular
Nos casos das pseudoartrose avasculares, tem-se o oposto das vasculares, ou seja, não há relação com a falta da estabilidade mecânica do foco fraturário, mas sim com aspectos biológicos. Não há formação de calo ósseo. Podem ser subdivididas em cunha de torção, multifragmentada, falha óssea e atrófica.
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