Francisco ataca os verdadeiros católicos: cumprimento da profecia de Daniel - Frei Tiago de São José

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Link da alocução de Francisco:
https://www.acidigital.com/noticias/papa-denuncia-a-rigidez-de-cristaos-que-propoem-voltar-atras-como-solucao-61097

Na quarta-feira, 23 de junho, ao iniciar uma nova série de catequeses para as audiências gerais que será dedicada à reflexão sobre a Carta de São Paulo aos Gálatas, Francisco criticou os pregadores que se veem como “guardiões da verdade” e portadores do único modo de ser cristão. Em sua alocução, Francisco criticou a rigidez, e aqueles que propõem “que a solução para as crises de hoje é voltar atrás para não perder a genuinidade da fé”.

Nesta conferência, Frei Tiago defende esses pregadores que propõe que a solução para a crise do nosso tempo é justamente essa: voltar atrás e recuperar a genuinidade da fé.

De fato, ele nos explica que a base da argumentação Protestante é dizer que o Evangelho foi adulterado pela Igreja Católica no decorrer dos anos. Essa é exatamente a argumentação constante do “magistério bergogliano”.

Com efeito, como comenta o Papa Leão xiii ao secretário de Estado 8 de outubro de 1895:
Vemos as doutrinas mais perversas espalhadas, o livre pensamento se opondo ao dogma católico, a seita maçônica tentando substituir a cadeira de Pedro. E é precisamente a este conjunto nefasto de ideias e de fatos que recentemente se pretendeu dar um a aparência de direito e de estabilidade e de ordem, conquistadas pelas manifestações abertamente dirigidas pela seita inimiga de Deus. Por acaso tudo isso não mostra claramente que chegou o tempo da apostasia?
Assim vemos na citação do livro Conjuração Anti-Cristã: Pg 457 capítulo 57 que Satanás logrou êxito na sua empresa de destruir o Cristianismo justamente quando ele consegue se infiltrar na hierarquia da Igreja através do Protestantismo e da ação da maçonaria.

Afirma o Concílio do VATICANO I (20º ecumênico): 24 abr. 1870: Constituição dogmática “Dei Filius” sobre a fé católica:
(DZ 3010) - Embora, porém, a adesão da fé absolutamente não seja um movimento cego da alma, ninguém pode “consentir à pregação evangélica”, do modo que convém para conseguir a salvação, “sem a iluminação e a inspiração do Espírito Santo, que dá a todos suavidade no consentir e no crer na verdade” [Concílio de Orange II]. Pelo que já a própria fé, em si, mesmo quando não atuante pela caridade [cf. Gl 5,6], é um dom de Deus, e o seu exercício é uma obra que pertence à salvação, pela qual o homem presta livre obediência a Deus mesmo, consentindo e cooperando com a sua graça, à qual poderia resistir... Pelo que, de modo algum, é igual a condição daqueles que, pelo dom celeste da fé, aderiram à verdade católica e a condição dos que, guiados por opiniões humanas, seguem uma religião falsa; pois os que receberam a fé sob o magistério da Igreja, jamais poderão ter justa razão de alterar ou pôr em dúvida esta mesma fé [cân. 6].

Por isso, não poderíamos criticar o magistério de Francisco se ele fosse um verdadeiro Papa.

Entretanto, no documento Cum ex apostolatus officio, o Papa Paulo IV diz: Considerando que a questão é de tal maneira grave e perigosa, uma vez que o Romano Pontífice é o vice (quem faz as vezes) de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo na Terra e que sobre as nações e os reinos tem a plenitude do poder, que julga todos e por ninguém pode ser julgado neste século, afim de que não aconteça que um falso profeta, mesmo que investido de jurisdições seculares, possa empreender um desvio da fé, eu me consultei muitas vezes diligentemente (decidindo promulgar este documento) uma vez que o perigo é maior naquele lugar onde está a plenitude do poder. Pois, tal pessoa encarregada do cuidado espiritual e temporal de inumeráveis povos estaria arrastando consigo para a perdição e condenação eternas as almas dos simples que miseravelmente cairiam nesta armadilha, para evitar que ocorra a abominação da desolação, predita pelo profeta Daniel, no lugar santo, desejando, o quanto podemos com a graça de Deus em virtude do nosso múnus pastoral, caçar as raposas que querem destruir a vinha do Senhor e os lobos que querem matar as ovelhas, para que não sejamos como cães mudos vendo o ladrão entrar e não nos percamos com os maus agricultores, nem nos comparemos com o mercenário.

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